
Veto da Tailândia à pesticida impactará exportações brasileiras
jun, 22, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202026
Desde o dia 1º de junho, a Tailândia adicionou o pesticida paraquat e o inseticida clorpirifós à sua lista de substâncias mais perigosas à saúde humana.
Essa inclusão gerou protestos, em separado, dos Estados Unidos e do Brasil. Isso porque, de acordo com dados das Nações Unidas, o veto da Tailândia pode impactar as exportações de trigo e soja dos EUA e do Brasil, avaliadas em mais de 1 bilhão de dólares por ano.
Além disso, a medida levou à preparação de um outro regulamento sanitário, que proíbe produtos alimentícios importados contendo resíduos de produtos químicos proibidos.
A proibição de importação por parte da Tailândia já foi esboçada e está sendo submetida a contribuições das partes interessadas até 18 de julho. Ela se tornará lei uma vez publicada no Diário Oficial do país.
Os EUA e o Brasil contestaram a decisão da Tailândia em cartas separadas no final de maio, depois que a Tailândia informou a Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o movimento para proibição das importações, ainda a ser aprovado.
Tanto os EUA quanto o Brasil sugeriram que o país do Sudeste Asiático necessita de novas evidências científicas, conforme exigido pelo Acordo da OMC sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS), para justificar uma medida que poderia restringir o comércio internacional.
A Tailândia importa quase toda sua soja dos EUA e do Brasil. Em 2019, o país foi o oitavo e quarto maior importador mundial de soja dos EUA e do Brasil, com compras de 525 milhões e 602 milhões de dólares, respectivamente, segundo o banco de dados das Nações Unidas, Comtrade.
Fonte: Reuters
-
Portos e Terminais
jan, 14, 2020
0
Porto de Paranaguá faz manutenção de silos públicos
-
Logística Outros
mar, 20, 2024
0
VLI anuncia novos diretores dos Corredores Norte e Leste
-
Carnes
nov, 20, 2020
0
China reduz importação de carne suína com recuperação de sua oferta doméstica
-
Logística Outros
jul, 12, 2022
0
Renovação da ferrovia FCA, operada pela VLI, gera disputa entre Estados