Cabotagem cresce 11,3% entre janeiro e abril
jun, 23, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202026
Levantamento realizado pelo Ministério da Infraestrutura com base em dados estatísticos da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) apontou que a pandemia causada pelo novo coronavírus não impactou na navegação de cabotagem, que registrou alta de 11,3% na movimentação entre janeiro e abril de 2020, em relação ao mesmo quadrimestre do ano passado. No total, o setor transportou 60,8 milhões de toneladas no período.
De acordo com o levantamento, os números da movimentação por cabotagem estão relacionados ao crescimento do transporte de graneis líquidos e gasosos (10,1%) – com destaque para o setor de petróleo e derivados –, assim como à alta de 58,1% no transporte de graneis sólidos no nos quatro primeiros meses do ano.
Quando a movimentação geral é levada em consideração, o setor portuário também registrou alta de 3,7% no período, sendo 65,2% das cargas operadas pelos portos privados e 34,8%, pelos portos públicos. Em toneladas, o volume total transportado foi de 340,4 milhões. Vale destacar que a movimentação de graneis líquidos e gasosos teve alta de 15,1% no período.
Segundo o levantamento da pasta, mesmo após o mês de janeiro ter registrado quedas de 30% no transporte de minério de ferro e soja, na comparação com 2019, o setor apresentou recuperação nos meses seguintes, com o minério de ferro mantendo o nível do ano anterior, e o petróleo e a soja impactando no resultado positivo final.
Movimentação nos portos públicos
Na análise individualizada das autoridades portuárias que administram os portos públicos, levando-se em consideração dados de janeiro a maio, destaque para a Companhia Docas do Pará (CDP), que teve acréscimo de 30% no período, em comparação com o ano anterior; para o Porto de Suape (PE), com alta de 21,1%; para a Portos do Paraná, que administra os portos de Paranaguá (PR) e Antonina (PR), com alta de 20,5%; além da SPA, autoridade portuária do Porto de Santos (SP), que registrou crescimento de 12% no período acumulado.
Os portos administrados pela Companhia Docas do Espírito Santo (CODESA), pela Companhia Docas do Rio de Janeiro (CDRJ) e pela Companhia Docas do Estado da Bahia (CODEBA) tiveram maior impacto nas movimentações, uma vez que representaram perdas de 15,68%, 34,37% e 6,27%.
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