
Parmesão é novo atrito em acordo UE-Mercosul
ago, 10, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202132
O queijo parmesão é mais uma frente de discórdia entre União Europeia e Mercosulpara colocar em vigência o acordo de livre comércio fechado entre os dois blocos. A divergência técnica se soma agora a outra, de caráter mais político e com forte apelo na opinião pública europeia, que é o desmatamento na Amazônia e a agenda ambiental do governo Jair Bolsonaro.
Na prática, o tratado anunciado em junho de 2019 está em estado de hibernação atualmente. Ele precisa ser assinado e, depois, ratificado. Vários países da UE já deixaram claro que, sem mudanças na política de meio ambiente brasileira e redução do desmatamento na Amazônia, não há clima para pôr o acordo comercial em votação no Parlamento Europeu e aprová-lo no Conselho Europeu.
Enquanto isso, porém, o braço executivo da UE em Bruxelas leva adiante o “legal scrubbing” (revisão jurídica) do texto já negociado. Foi durante esse processo que apareceu, conforme fontes do bloco sul-americano, um novo entrevero: a permissão para que empresas brasileiras e argentinas continuem ostentando – ou não – o selo de “parmesão” em seus queijos.
O acordo de livre comércio abrange, entre seus pontos, um capítulo sobre propriedade intelectual. Isso envolve, por exemplo, toda a parte de indicações geográficas – proteção dada a um produto conhecido por sua origem. Estão nessa lista dezenas de alimentos e bebidas como vinho do Porto, cordeiro patagônico,cachaça brasileira, prosecco italiano, e por aí vai.
Fonte: Valor Econômico
Para ler a matéria original completa acesse o link:
https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021/08/10/parmesao-e-novo-atrito-em-acordo-ue-mercosul.ghtml
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