Brasil deixou de exportar US$ 50 milhões em frutas desde julho
out, 18, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202140
O Brasil já deixou de embarcar cerca de US$ 50 milhões de dólares em frutas só no segundo semestre deste ano devido ao aumento do frete marítimo e à falta de contêineres que atinge o mercado global. A estimativa é de Luiz Roberto Barcelos, diretor institucional da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas) e sócio da Agrícola Famosa, maior produtora e exportadora de melão do país, que também foi afetada.
Barcelos diz que o problema, que prejudica as exportações do agronegócio, é ainda mais grave no caso das frutas, produtos perecíveis, com produção e entregas semanais. “A dona de casa vai comprar frutas na semana e, se não tiver, ela não vai comprar em dobro na outra semana. É realmente uma venda perdida.”
“Neste ano, em negociações com compradores do Reino Unido, tivemos que explicar que a produção da Famosa fica longe da Floresta Amazônica e que há toda uma preocupação ambiental na produção, mas o assunto não assusta muito o mercado quando se trata de fruticultura”, completou.
Guilherme Coelho, presidente da Abrafrutas, concorda. Segundo ele, a escassez de contêineres está gerando um problema enorme para as exportações de todos os países, porque os navios carregados ficam na rota EUA-China e, quando há suspeitas de Covid no porto, chegam a ficar estacionados nos terminais chineses por até 22 dias em vez dos sete normais. “Um frete que custava US$ 4 mil agora não sai por menos de US$ 8 mil. Além disso, a pandemia parou a produção dos grandes navios na China e as novas embarcações só devem ir para a água em 2023.”
-
Logística Outros
nov, 11, 2024
0
Brado registra recorde histórico de 10,7 mil contêineres no mês
-
Navegação
ago, 30, 2023
0
Maersk nomeia Antonio Domínguez como novo presidente para a América Latina e Caribe
-
Navegação
ago, 01, 2021
0
Ataque a navio mercante israelense no Mar Arábico deixa dois mortos
-
Navegação
maio, 15, 2020
0
Logística em tempo de coronavírus: para Maersk, garantir carga e espaço em navio tornou-se fator crítico