CNI e Keidanren defendem avanço no Acordo de Parceria Econômica Japão-Mercosul
nov, 11, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202143
O avanço das discussões do Acordo de Parceria Econômica Japão-Mercosul é fundamental para ampliar a diversificação das exportações brasileiras e para equalizar condições de competição com países com os quais o Japão tem acordo. A Confederação Nacional da Indústria (CNI) e sua contraparte no Japão, Federação Empresarial do Japão (Keidanren), divulgaram posicionamento conjunto nesta quarta-feira (10) em que reforçam a necessidade do compromisso de lideranças políticas em prol das negociações. O documento será entregue aos governos de ambos os países.
A concretização do acordo pode enfrentar barreiras e ampliar as relações comerciais bilaterais. Levantamento feito pela CNI demonstrou o país asiático aplica uma tarifa média de 6% no geral aos produtos brasileiros, porém em produtos da agroindústria a média tarifária atinge 16%. A CNI levantou também 270 produtos nos quais o Brasil possui oportunidades e vantagem competitiva para exportação ao Japão. Desse total, 41% são prioritários para o Brasil, incluindo principalmente produtos alimentícios, químicos, metalurgia, couro e calçados, minerais não metálicos e agropecuária.
Há ainda barreiras não tarifárias, aplicadas sobretudo na agroindústria, para itens como suco de laranja, bagaço de cana-de-açúcar, carne bovina e suína, e etanol e produtos alimentícios industrializados.
Com o acordo, será possível eliminar parte relevante das tarifas de importação e eliminar ou atenuar a incidência de barreiras não tarifárias. O acordo também deverá contar com normas que estimulam a integração comercial entre Brasil e Japão. Entre essas, se destacam, as regras aduaneiras para aumentar a celeridade do comércio, abertura do mercado de compras governamentais, aumento dos investimentos bilaterais e do comércio bilateral de serviços e estímulo à cooperação e ao intercâmbio de tecnologia entre Brasil e Japão.
Fonte: Comex do Brasil
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