Pátios de contêineres de Xangai estão cheios de mercadorias perigosas devido à lockdown
abr, 07, 2022 Postado porGabriel MalheirosSemana202214
A Ocean Network Express (ONE), empresa sediada em Cingapura, alertou que os pários de contêineres nos portos de Yangshan e Waigaoqiao, em Xangai, estão se enchando de mercadorias perigosas, além de contêineres reefer, à medida que a cidade continua sob lockdown.
A transportadora marítima disse que a disponibilidade limitada de caminhões restringiu a liberação das mercadorias, causando o engavetamento de importações.
“Yangshan e Waigaoqiao, em particular, vêm se enchendo de mercadorias perigosas e reefers em níveis criticamente altos,” disse a ONE, acrescentando que certos itens e mercadorias refrigeradas podem não obter permissão para serem descarregadas caso o volume não possa vir a ser acomodado nos portos. Em tais circunstâncias, as mercadorias devem ser desviadas para outros portos.
Operadores de linha e agentes de cargo estão oferencedo medidas corretivias e aconselhando a usar portos alternativos, já que o lockdown ao qual Xangai esta submetido não tem data para acabar.
Em 4 de abril, no mesmo dia em que Xangai deveria ter sido liberada de um bloqueio inicial de 8 dias, o governo chinês anunciou que a cidade portuária permaneceria em “gestão fechada” até segunda ordem.
No momento, a China esta enfrentando o surto mais grave de Covid-19 desde o inicio da pandemia em Wuhan, em dezembro de 2019. Desta vez, Xangai á o epicentro do surto com mais de 110.000 infecções confirmdas desde 1º de março, levando o governo a exigir testes para os 25 milhões de habitantes da cidade. Somente em 6 de abril, registraram-se 19.928 infecções, um recorde diário de infecções.
Consciente do impacto do lockdown prolongado em Xangai, a Maersk passou a oferecer uma medida corretiva para aliviar a situação que inclio uma mudança gratuita de destino nas importações para Xangai, desde tenham uma data de chegada prevista entre 1 a 15 de abril.
A APL Logistics (APLL) informou que, embora caminhões estejam autorizados a entrar nos pátios de contêineres na maioria das cidades, algumas como Pinghu, Jurong, Lianyungang, Tongxiang, Kunshan e Taicang, têm operações restritas. As fábricas nas cidades de Jiashan, Jiaxing e Wujiang, por exemplo, estão solicitando licenças para poder continuar operando durante o lockdown.
Fontes em Xangai informaram ao Container News que, embora o Shanghai International Port Group afirme que o porto esteja operando normalmente, o transporte rodoviário está sobrecarregado, pois os motoristas mostar resultados negativos no exame de PCR para acessar as cidades, um ponto corroborado pela despachante GEODIS.
A empresa disse: “O bloqueio está causando falta de mão de obra para retomar as operações normais em vários terminais para navios de entrada e despacho. Isso aumentou ainda mais o congestionamento e a capacidade limitada nos portos.”
Fonte: container-news
Para ler o artigo original completo, acesse:
https://container-news.com/shanghai-container-yards-full-with-dangerous-goods-amid-lockdown/
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