Brazil and Paraguay agree to build two new frontier bridges
Dec, 27, 2018 Posted by datamarnewsWeek 201852
The presidents of Brazil and Paraguay have signed an agreement to build two new bridges over the Paraguay River and the Paraná River. The first bridge will connect Murtinho port, in Mato Grosso do Sul, to Carmelo Peralta, in Paraguay and the second bridge will connect Meira port, in Foz do Iguaçu, to Franco port, in Paraguay. The second bridge is also going to be located close to the International Friendship Bridge which currently links Foz do Iguaçu to Ciudad del Este. The construction will require a total of US$270m in investments. The new bridges will strengthen trading routes connecting Brazil to the Pacific coast via Chilean ports, and might help to cut logistics costs between Brazil and the Far East.
Supporting Sources:
Presidentes do Brasil e do Paraguai assinam termo para início de obras de pontes
O presidente do Brasil, Michel Temer, e do Paraguai, Mario Abdo Benítez, assinam sexta-feira, na fronteira entre os dois países, a autorização para a construção de duas pontes financiadas pela Itaipu Binacional. O ato protocolar sera feito em área industrial da usina hidrelétrica. Uma das pontes será construída sobre o Rio Paraguai, ligando o município de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta, no Paraguai. A outra será construída no Rio Paraná, entre o bairro Porto Meira, em Foz do Iguaçu, e o município paraguaio de Puerto Franco, vizinho a Ciudad del Este, onde está localizada a Ponte Internacional da Amizade.
O financiamento das pontes pela Itaipu Binacional foi autorizado por parecer da Advocacia-Geral da União (AGU), assinado segunda-feira. Segundo a AGU, “as duas obras fazem parte de acordos internacionais celebrados entre os dois países, mas ainda não foram realizadas em razão de restrições orçamentárias”.
Ainda de acordo com a AGU, a construção das pontes está “em consonância com os atos constitutivos da Itaipu Binacional, que admitem claramente a possibilidade de realizar projetos com vistas a desenvolver infraestruturas não diretamente relacionadas às instalações da organização, mas relacionadas ao bem-estar da comunidade local e ao desenvolvimento regional, de modo que tanto a segunda (em Foz) quanto a terceira ponte (no MS) em questão estariam abarcadas em suas diretrizes e objetivos estratégicos”. O parecer da AGU era o último detalhe jurídico que faltava para que os presidentes do Brasil e do Paraguai pudessem assinar a autorização para a obra.
As obras não devem onerar o custo da energia comercializado pela hidrelétrica binacional, pois a tarifa de Itaipu está congelada em dólar e não há previsão de reajuste. O diretor-geral brasileiro de Itaipu, Marcos Stamm, afirma que o financiamento das pontes pela usina “vai desonerar o Tesouro, sem nenhum custo adicional para o consumidor de energia”.
O custo total previsto para essas duas pontes é de US$ 270 milhões, pouco mais de R$ 1 bilhão,investidos ao longo dos próximos dois anos e meio a três anos, prazo também previsto para a conclusão das obras. Pelo que foi acordado entre os dois governos e pela diretoria de Itaipu, a parte paraguaia da usina financiará a construção da ponte no Mato Grosso do Sul e a margem brasileira entrará com recursos para a ponte em Foz do Iguaçu.
Agora, os projetos devem ficar a cargo do Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit). Os procedimentos para a construção devem ser iniciados já a partir do ano que vem.
Exportação e importação
A ponte sobre o Rio Paraguai, que ligará o MS ao Paraguai, entre Porto Murtinho e Carmelo Peralta, será fundamental para criar uma nova rota de exportação e importação. Para os produtores de grãos do Estado, será criada uma nova logística de transporte, já que a ponte é uma das bases fundamentais para a ligação com os portos do Pacífico, depois de atravessar todo o Paraguai, que se tornará um “hub” regional de exportação e importação.
O país já está desenvolvendo obras rodoviárias para permitir o acesso de MS aos portos chilenos, o que, para os produtores, representará uma redução nos custos de exportação para os países da Ásia, principalmente. A criação da nova rota para o Pacífico também incrementará as importações e exportações, tanto da Ásia quanto entre os países vizinhos, como o Chile, a Bolívia e a Argentina, além do próprio Paraguai
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