São Francisco Valley fruit sold 10-30% less in Europe in 2018
Jan, 18, 2019 Posted by datamarnewsWeek 201904
Brazil’s fruit and vegetable hub, the São Francisco Valley in Brazil’s northeast, saw its exports drop in 2018, especially for mangoes and grapes. Due to competition from European produce, sales fell between 10% and 30% in 2018 YoY. According to the São Francisco Valley Association of Horticulture Producers and Exporters (Valexport), the region lost about US$50m in fruit exports last year.
European fruit growers delayed their harvest in 2018 since they grew new varieties of fruits and marketed them at the same time – from September until December – as the Brazilian products. Moreover, locally produced fruits were much fresher and cheaper, compared to Brazil. As a result, the Brazilian commodities did not sell well, said the Petrolina Union of Rural Producers (SPR). However, since the fruit is sold in US Dollars, last year’s stronger dollar exchange rate partly compensated for the loss of sales by Brazilian producers.
DataLiner registers how Brazil’s fruit exports varied across the world, as follows:
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Exportação de manga e uva do Vale do São Francisco cai 30% em 2018
O ano de 2018 não representou um mercado muito favorável para as exportações de frutas (manga e uva) do Vale do São Francisco. O resultado financeiro para os produtores foi mais baixo comparado ao período de 2017 devido à problemas comerciais na Europa. Segundo os órgãos da região ligados às comercializações externas, os preços de venda no ano passado chegaram a ser entre 10% e 30% menores em relação a 2017.
De acordo com o gerente executivo da Associação dos Produtores e Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco (Valexport), Tassio Lustosa, houve uma grande queda no faturamento, relacionado à uva e à manga. “A redução foi considerável nas exportações das duas frutas. De janeiro a novembro, totalizou uma queda de US$ 50 milhões”, informou Lustosa. Os principais países da Europa em que as frutas são comercializadas são: Inglaterra, Holanda, Alemanha, Irlanda e Dinamarca.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Petrolina (SPR), Jailson Lira, o maior obstáculo no ano passado, que resultou em preços mais baixos, foi o mercado da Europa. “Houve um problema comercial devido a uma concorrência grande. É que os produtores da Europa usaram novas variedades e as colheitas das frutas ficaram mais tardias. Ou seja, as frutas da Europa eram comercializadas de junho a agosto e depois entravam as frutas do Vale do São Francisco de setembro até dezembro. Mas como eles estenderam a safra, comercializamos no mesmo período”, explicou Lira.
Por isso, os produtores do Vale tiveram que enfrentar uma ampla concorrência. “A uva deles, por exemplo, ficou mais barata comparada a nossa porque o mercado deles é local, a uva chega fresquinha ao comércio e não tem custos grandes de transportes, como a nossa. Então, nossos preços de venda caíram. Isso foi ruim porque estávamos com uma expectativa boa, mas o mercado ficou travado e nosso retorno foi menor”, disse Lira.
Para Lustosa, isso modificou o cenário. “Houve essa supersafra na Espanha e na Itália de manga e de uva. Eles desenvolveram novas tecnologias para colheitas mais tardias. Então, as frutas ficaram abarrotadas nos comércios e pontos de venda dos países. Além disso, houve um custo maior para exportação. Isso porque as empresas do Vale precisam pagar ao continente europeu uma taxa de exportação e essa taxa ficou mais cara”, informou Lustosa.
No entanto, o presidente do sindicato informou que os problemas foram minimizados porque a venda é feita em dólar. “A moeda estrangeira estava mais valorizada e o real desvalorizado no ano passado. Como nossa venda é em dólar, o lucro não ficou mais baixo”, explicou Lira.
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