Preços do petróleo sobem US$ 110 após UE propor proibição do petróleo russo

Os preços do petróleo subiram para 109,70 na quarta-feira, depois que o chefe da Comissão Europeia propôs um embargo de petróleo à Rússia.

O petróleo Brent de referência internacional custou US$ 108,63 por barril às 14:00 GMT para um ganho de 3,49% após fechar a sessão anterior em US$ 104,97 por barril.

O benchmark americano West Texas Intermediate (WTI) foi negociado a US$ 106,14 por barril ao mesmo tempo, com alta de 3,64% após a sessão anterior ter fechado em US$ 102,41 por barril.

A comissão propõe “uma proibição completa de importação de todo o petróleo russo marítimo e oleoduto, bruto e refinado”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, durante a sessão plenária do Parlamento Europeu na França.

Após a adoção, a proibição do petróleo bruto entraria em vigor seis meses depois e proibiria os produtos petrolíferos refinados até o final do ano.

As sanções “maximizarão a pressão sobre a Rússia” e o atraso daria uma chance para o bloco “minimizar os danos colaterais”, disse von der Leyen.

A UE importou cerca de 30% do petróleo bruto russo em 2021, segundo a Agência Internacional de Energia (AIE). Dentro da União Europeia, a Alemanha compra mais petróleo russo, a 555.000 barris por dia em 2021, segundo a IEA.

Se a UE aprovar tal medida, novos países poderão preencher a lacuna deixada pela Rússia. O Brasil, por exemplo, é atualmente um pequeno exportador de petróleo bruto para as nações europeias. Isso mudaria no futuro se a Europa precisasse garantir seu suprimento de petróleo de outros países?

Veja abaixo como foram as exportações brasileiras de petróleo bruto em 2021 e 2022 até agora para alguns dos principais parceiros comerciais europeus. Os dados são da Antaq.

Exportações de Longo Curso de Petróleo Bruto Brasileiro (HS 2709) para a Europa | 2021 – 2022 | WTMT

Fonte: Antaq

Fonte: O Petróleo

Para ler o artigo original completo, acesse:

https://opetroleo.com.br/precos-do-petroleo-sobem-us-110-apos-ue-propor-proibicao-do-petroleo-russo/

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