
Algodão: USDA prevê aumento de produção da China e de exportação do Brasil
mar, 12, 2025 Postado porSylvia SchandertSemana202511
Sem muitas mudanças nas projeções de produção e exportação de algodão no mundo, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou nesta terça-feira (11/3) que o volume da pluma deve chegar a 26,34 milhões de toneladas, um aumento leve, de 0,4%. Os embarques devem subir 0,5%, para 9,3 milhões de toneladas.
Apesar de a entidade ter revisado para cima as estimativas globais em relação ao mês anterior, manteve os números de produção do Brasil e dos EUA. A produção brasileira está projetada para 3,7 milhões de toneladas. Mas, para as exportações da pluma, o USDA prevê um aumento de 1,6%, para 2,83 milhões de toneladas.
O algodão brasileiro vem despertando interesse do mercado externo e, em meio à disputa tarifária entre os americanos e a China, a commodity produzida, principalmente, em Mato Grosso e Bahia passa a ser uma alternativa para o país asiático. Os estoques brasileiros podem cair 5%, projeta o USDA, para 83,17 mil toneladas, pressionando as negociações no mercado doméstico e internacional.
Estes são os principais destinos das exportações de algodão do Brasil em 2024, segundo dados do DataLiner.
Principais destinos do algodão | 2024 | TEUs
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
Nos EUA, a expectativa de colheita permanece em 3,14 milhões de toneladas. Os números de exportação também se mantêm e devem totalizar 2,39 milhões, segundo a órgão americano.
O comércio exterior colocaria a produção brasileira e a norte-americana em patamares mais acirrados de concorrência. Entretanto, sem novidades nos números, o mercado ainda ficará atento aos volumes e estoques da commodity nas duas origens produtoras, além da Índia e China.
O levantamento mais positivo, inclusive, foi para a produção de algodão chinesa, que deve subir 2,4%, para 6,91 milhões de toneladas. Por outro lado, a exportação se mantém nos mesmos patamares do mês anterior, em 2,18 mil toneladas.
Nos bastidores, o governo chinês vem incentivando um aumento da produção interna e desaceleração econômica das exportações. Com a implementação de tarifas sobre produtos agrícolas de outras origens, deve mexer na dinâmica de mercado global.
No país asiático, os estoques finais estão projetados para 8,2 milhões de toneladas, leve aumento, de 0,7%, conforme dados do USDA.
Já na Índia, de acordo com o departamento dos EUA, a produção e a exportação de algodão seguem as mesmas de fevereiro, projetadas em 5,44 milhões de toneladas e 30,48 mil toneladas, respectivamente.
O USDA, entretanto, revisou para baixo os estoques globais da pluma, que devem cair 0,1%, para 17,05 milhões de toneladas, podendo suportar os preços da commodity na bolsa de Nova York.
Fonte: Globo Rural
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