Apesar do coronavírus, ANEA vê embarque forte da nova safra de algodão
mar, 16, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202012
A exportação de algodão do Brasil, segundo exportador global da fibra após os EUA, tem potencial de somar cerca de 2 milhões de toneladas no período de julho de 2020 a junho de 2021, o que repetiria o recorde esperado para 2019/20. A estimativa é do diretor da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus.
De acordo com o executivo, a projeção já considera os impactos da pandemia do coronavírus, que começou na China mas não deve afetar os negócios quando o algodão da nova safra estiver pronto para ser exportado. Vale destacar que o país asiático, principal comprador do Brasil, demanda mais de 30% das exportações nacionais.
No ano comercial de exportação que se encerra em junho de 2020, os embarques do Brasil deverão crescer cerca de 50% ante a temporada anterior (2018/19), com um aumento na safra e os chineses comprando mais do Brasil, reflexo da guerra comercial com os Estados Unidos.
Apesar das consequências da pandemia do coronavírus, o otimismo com os volumes se mantém porque o dirigente tem a expectativa de que, no período de escoamento da nova safra —a partir de julho—, os impactos do coronavírus para os negócios estariam menores. Além disso, com a redução no número de casos na China, os congestionamentos nos portos chineses já estão diminuindo, com trabalhadores voltando às atividades.
Faus, também executivo na trading Omnicotton, com sede nos EUA, disse que a exportação de algodão do Brasil, que registrou recorde mensal de mais de 300 mil toneladas em janeiro, está diminuindo de ritmo no momento, mas pelo fato de a maior parte contratada da última safra já ter sido embarcada.
“No caso específico do algodão, como a maior parte (da última safra) já foi exportada, vamos continuar embarcando, mas já em volume menor. Não está havendo efeito (do coronavírus) nos embarques”, disse ele.
“E, até a nova safra pegar volume, espero que os principais problemas já tenham sido resolvidos em relação ao vírus”, acrescentou Faus, em referência à exportação do ciclo cuja colheita começa no início do segundo semestre.
O Brasil terminou há pouco de plantar a maior área de algodão da história. A expectativa é de que a produção cresça 2,7%, para 2,85 milhões de toneladas da fibra, de acordo com números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Fonte: Reuters
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