Após ameaça de greve, atividades no Porto de Santos serão mantidas

De acordo com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), depois de uma reunião realizada por trabalhadores e representantes das empresas do Porto de Santos para discutir as condições de trabalho no local em meio à pandemia do novo coronavírus ficou determinado que as operações no maior porto brasileiro serão mantidas. 

Na reunião ficou decidido também que serão reforçadas as medidas de segurança dos trabalhadores para evitar o contágio pelo coronavírus.  

Antes da reunião, o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores Administrativos em Capatazia de Santos (Sindaport), João Andrade, havia afirmado que os trabalhadores alegam que não há “o básico de segurança” para evitar a contaminação. A entidade defende iniciativas como o fim da leitura biométrica para o acesso ao porto — uma medida de segurança. 

 Já o Sindicato dos Estivadores de Santos havia informado, antes da reunião, que já houve uma ameaça concreta de parada. Em carta, a entidade afirmou que os estivadores pretendiam paralisar suas atividades por completo no Porto de Santos, limitando-se a “trabalhos excepcionais” caso haja “necessidade urgente de descarga de produtos hospitalares e de interesse social”. 

 De acordo com reportagem publicada pelo Jornal Valor Econômico, entre ontem e hoje os terminais de contêineres — DP World, BTP e Santos Brasil — anunciaram medidas de reforço na segurança. A maior parte dos funcionários administrativos está trabalhando de casa, mas os demais seguem trabalhando, e a operação não tem sido afetada, segundo as empresas. 

Fonte: Valor Econômico 

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