Apreensão de cocaína reforça suspeita de Rio Grande estar na rota marítima do tráfico de drogas
maio, 10, 2022 Postado porGabriel MalheirosSemana202220
A apreensão de 136 quilos de cocaína pela Polícia Federal em um navio atracado, na madrugada de sábado passado, reforçou ainda mais a suspeita do porto de Rio Grande estar incluído em uma rota marítima de tráfico internacional de drogas.
A reportagem do Correio do Povo apurou que a facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), já atua no embarque de cocaína por exemplo nos portos de Santos (São Paulo), Itajaí (Santa Catarina) e Paranaguá (Paraná).
No último mês de abril, a Brigada Militar anunciou a apreensão de 333 quilos de cocaína no porto de Montevidéu, no Uruguai, vindas do porto de Rio Grande. As investigações apontaram que o entorpecente oriundo da Colômbia tinha como destino os portos de Rio Grande e de Montevidéu. Uma parte da droga abasteceria o mercado local, e o restante seria destinada para outros países.
A rota do tráfico internacional de drogas, dominada pelo PCC, tem origem nas plantações de coca nos países andinos e prossegue por vias terrestres, fluviais e aéreas para o Brasil. A cocaína chega então até os grandes portos brasileiros, sendo então levada a outros países.
Em março deste ano, uma operação da Polícia Federal e da Receita Federal realizaram duas operações com o objetivo de desarticular organizações criminosas especializadas no tráfico internacional de drogas entre o Brasil e a Europa, a partir do porto de Paranaguá, no Paraná.
O trabalho investigativo apontou que a cocaína era inserida por mergulhadores em compartimento submerso dos navios ou ocultadas em contêineres sem conhecimento do exportador, sendo dissimuladas no interior de cargas lícitas de mercadorias.
No caso do flagrante de sábado passado, a Polícia Federal apurou que a cocaína foi colocada por dois mergulhadores em um navio de bandeira das Ilhas Marshall, vindo da Argentina, e que teria como destino justamente o Porto de Las Palmas, na Espanha. A embarcação estava atracada em um terminal do porto de Rio Grande.
Com o apoio da Marinha do Brasil, a droga foi localizada submersa, em um compartimento do casco do navio, abaixo da linha d’água, tecnicamente chamado de “caixa de mar”, acondicionada em bolsas. A Polícia Federal vai agora tentar identificar os envolvidos e já instaurou inquérito.
Fonte: Correio do Povo
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