Argentina planeja exportar gás natural usando Vaca Muerta
mar, 14, 2019 Postado pordatamarnewsSemana201912
A YPF, empresa estatal de energia da Argentina, está planejando usar a tecnologia offshore de gás natural liquefeito (GNL) para exportar o GNL vindo da formação de xisto de Vaca Muerta. Se os planos forem adiante, o país sul-americano pode finalmente virar o jogo para se tornar um exportador de gás natural em vez de um importador sazonal.
Ontem, em um painel da CERAWeek pela IHS Markit, o vice-presidente executivo da YPF, Marcos Browne, afirmou que Vaca Muerta tornou-se a maior reserva de gás natural depois dos Estados Unidos.
Segundo a Secretaria de Energia da Argentina, a formação de xisto poderia dobrar a produção de petróleo e gás do país para 1 milhão de barris / dia e para 260 milhões de barris / dia até 2023. O DatamarNews informou que Vaca Muerta registrou um impressionante aumento na produção de petróleo e gás no ano passado e é quase inteiramente responsável pelo aumento de 12,7% na produção de petróleo da província de Neuquen.
A Argentina importa GNL – de junho a agosto – usando um terminal offshore de GNL. No entanto, Vaca Muerta poderá eliminar essas importações e permitirá que as exportações sejam iniciadas via oleodutos para o Brasil, Chile e Uruguai. A YPF planeja usar a barcaça de GNL da empresa belga Exmar, conhecida como “Tango”, para converter gás natural em líquido, para que possa ser facilmente exportado. A Tango, que é capaz de produzir 500.000 toneladas de GNL por ano, está estacionada no mar, a sudoeste de Buenos Aires, em Bahia Blanca. A barcaça de GNL foi comissionada por 10 anos pela YPF.
-
Grãos
ago, 27, 2021
0
Leilões de milho para abastecer pequenos criadores devem iniciar em setembro
-
Portos e Terminais
ago, 16, 2023
0
Multilog vence licitação e segue à frente da concessão de três portos secos no Rio Grande do Sul
-
Portos e Terminais
jul, 24, 2024
0
Porto Itapoá terá a maior frota de caminhões elétricos do Brasil
-
Peixe
abr, 05, 2019
0
Abertura antecipada do setor de lulas na Argentina retorna baixo rendimento