As exportações brasileiras de açúcar para a China devem se recuperar

Em 2018, o Brasil registrou um crescimento impressionante nas exportações de açúcar, um aumento de 132%, para 790.000 toneladas ano a ano, equivalente a US $ 217 milhões em receita de exportação, segundo dados da Secex. No entanto, os números são muito menores em comparação com a média anual entre 2011 e 2016, com queda de 95%. Um dos maiores volumes já registrados foi em 2013, com 3,5 milhões de toneladas.

A redução das exportações brasileiras de açúcar para a China ocorreu nos últimos dois anos. Especialmente no primeiro trimestre de 2018, quando o país só embarcou 56.000 toneladas para a China. As altas taxas de importação de 95% tornaram a commodity brasileira praticamente inviável no mercado chinês, após o pagamento de custos logísticos. No entanto, no segundo semestre do ano passado, o país asiático reduziu a tarifa sobre o Brasil e impôs tarifas sobre o açúcar de outros países produtores.

Uma combinação de um cenário internacional mais nivelado, menores custos de produção e alta qualidade do açúcar brasileiro fez com que o Brasil desfrutasse de uma vantagem competitiva sobre o açúcar de outros países no segundo semestre de 2018. Se a China não alterar a atual sobretaxa ao açucar, o Brasil tem uma boa chance de recuperação este ano.

Embora o açúcar brasileiro tenha tido êxito no mercado chinês, os embarques mundiais de açúcar caíram para 21 milhões de toneladas em 2018, em comparação com 29 milhões de toneladas em 2017. A produção de açúcar do Brasil atingiu uma baixa de 10 anos entre 1 de abril e 16 de novembro, 27% abaixo dos 25,13 milhões. toneladas YoY. O DataLiner mostra a tendência das exportações marítimas de açúcar de 10 anos do Brasil para a China e o resto do mundo, como segue:

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