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Balança comercial registra superávit de US$1,579 bilhão na quarta semana de outubro
out, 26, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202044
Dados divulgados nesta sergunda-feira, 26 de outubro, pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Economia apontam que a balança comercial brasileira registrou superávit de US$1,579 bilhão e corrente de comércio de US$7,628 bilhões na quarta semana de outubro de 2020 – com cinco dias úteis –, como resultado de exportações no valor de US$4,604 bilhões e importações de US$ 3,025 bilhões.
No ano, as exportações totalizam US$170,824 bilhões e as importações, US$123,858 bilhões, com saldo positivo de US$46,966 bilhões e corrente de comércio de US$294,682 bilhões.
Análise do mês
Nas exportações, comparadas a média diária até a quarta semana de outubro de 2020 (US$893,76 milhões) com a de outubro de 2019 (US$889,86 milhões), houve crescimento de 0,4%, em razão do aumento nas vendas de produtos da Indústria de Transformação (+ 2,7%) e da Indústria Extrativista (+ 11,9%). Por outro lado, houve diminuição nas vendas em Agropecuária (- 20,1%).
O crescimento das exportações foi puxado, principalmente, pelo aumento nas vendas dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: Açúcares e melaços (+ 133,3%); Aeronaves e outros equipamentos, incluindo suas partes (+ 51,4%); Ouro, não monetário, excluindo minérios de ouro e seus concentrados, (+ 31,3%); Álcoois, fenóis, fenóis-álcoois, e seus derivados halogenados, sulfonados, nitrados ou nitrosados (+ 83,0%) e Celulose (+ 15,3%). Na Indústria Extrativista, o crescimento das exportações se deve, principalmente, ao aumento das vendas dos seguintes produtos: Minério de ferro e seus concentrados (+ 45,3%); Minérios de cobre e seus concentrados (+ 41,1%) e Fertilizantes brutos, exceto adubos (+ 41,8%).
Nas importações, a média diária até a quarta semana de outubro de 2020 (US$595,22 milhões) ficou – 23,1% abaixo da média de outubro do ano passado (US$773,97 milhões). Nesse comparativo, caíram os gastos, principalmente, com a Agropecuária (- 2,0%), com a Indústria Extrativa (- 42,8%) e com os produtos da Indústria de Transformação (- 22,8%).
A queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com a compra dos seguintes produtos da Indústria de Transformação: Obras de ferro ou aço e outros artigos de metais comuns (- 74,2%); Óleos combustíveis de petróleo ou de minerais betuminosos, exceto óleos brutos (- 50,7%); Torneiras, válvulas e dispositivos semelhantes para canalizações, caldeiras, reservatórios, cubas e outros recipientes (- 46,7%); Partes e acessórios dos veículos automotivos (- 39,5%) e Adubos ou fertilizantes químicos, exceto fertilizantes brutos (- 17,2%).
Em relação à Indústria Extrativista, a queda das importações foi puxada, principalmente, pela diminuição dos gastos com os seguintes produtos: Minérios de cobre e seus concentrados ( -75,7%); Carvão, mesmo em pó, mas não aglomerado ( -34,7%); Óleos brutos de petróleo ou de minerais betuminosos, crus ( -31,4%); Gás natural, liquefeito ou não ( -29,7%) e Outros minérios e concentrados dos metais de base ( -74,7%). Por fim, em relação aos produtos agropecuários, a queda da importação se deve, principalmente, ao Trigo e centeio, não moídos ( -12,2%); Látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais ( – 36,9%); Pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (- 24,2%); Produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (- 9,5%) e Matérias vegetais em bruto (- 20,1%).
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