Biden tenta evitar piora da crise nos portos da Costa Oeste americana

O presidente estadunidense Joe Biden despachou seu secretário do trabalho para a Califórnia em uma tentativa de fechar um acordo salarial entre empregadores e estivadores em meio a uma crise sem precedentes nos portos da costa oeste da América do Norte.

As paralisações que ocorreram esporadicamente nos últimos 11 dias prejudicaram a produtividade em muitos terminais nos EUA depois que os sindicatos, já exaustos com negociações salariais que já duram 13 meses, decidiram colocar um fim a esta situação.

Esta situação piorou após a International Longshore e a Warehouse Union Canada com grande margem de vantagem para continuar com uma greve de 72 horas nos portos de Vancouver e Prince Rupert, o que deve ocorrer antes do final do mês. Além disso, os crescentes congestionamentos ao sul da fronteira, especialmente no Canal do Panamá, atingido pela seca, também preocupam os executivos da cadeia de suprimentos.

Após repetidos pedidos de intervenção de várias organizações empresariais, a Casa Branca enviou ontem Julie Su, secretária interina do trabalho do governo à Califórnia para conversar com membros do sindicato e com a Associação Marítima do Pacífico, o grupo de empregadores. Su trabalhou anteriormente na California Labor and Workforce Development Agency.

“O governo Biden precisa de uma solução mágica para desfazer este nó. Fechem as escotilhas, pois há um longo e problemático caminho pela frente – a menos que a força bruta política seja utilizada,” comentou Peter Sand, analista-chefe da plataforma de tarifas de frete Xeneta, com sede em Oslo, via LinkedIn.

Biden pode invocar a Lei Taft-Hartley para forçar a retomada das operações nos portos da Costa Oeste americana. O último presidente a fazer isso foi George W. Bush, que invocou essa lei federal em 2002 depois que os operadores portuários bloquearam os trabalhadores portuários sindicalizados.

Os dados mais recentes da empresa eeSea mostram poucas interrupções de serviço.

“Até agora não vimos nenhum grande desvio quanto aos portos dos EUA – apenas uma omissão de escala em Oakland. Vemos atrasos em toda a Costa Oeste, mas não mais do que se tornou a norma nos últimos três anos. E, finalmente, o congestionamento ainda parece administrável: Seattle e Tacoma são os únicos portos com mais de 50% em nosso medidor de congestionamento”, reportou a eeSea.

Fonte: Splash247

Para ler a matéria completa, acesse: https://splash247.com/biden-acts-to-resolve-us-west-coast-port-disruptions/

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