Brasil amplia domínio na oferta de café ao mercado americano

Ao longo da última década, os Estados Unidos tornaram-se mais dependentes dos cafés arábica brasileiro e colombiano, os maiores produtores da variedade no mundo. Brasil e Colômbia, que tinham participação de 29% e 17% no fornecimento de café ao mercado americano na safra 2011/12, passaram a deter 36% e 23% em 2020/21, respectivamente.

Nesse mesmo intervalo, a participação dos mexicanos caiu pela metade, para 4%, e a dos fornecedores da América Central passou de 25% para 23%.

Os americanos são o maior consumidor da bebida no mundo. Segundo o USDA, as importações americanas de café arábica não-torrado aumentaram 3,3 milhões de sacas, para 19,4 milhões de sacas, entre as safras 2011/12 e 2020/21).

As importações da variedade robusta, em contrapartida, recuaram nesse período. O volume de compras caiu 2,6 milhões de sacas, chegando a 3,5 milhões de sacas no ciclo passado, informou o USDA. Já as importações de descafeinado não-torrado, seja arábica ou robusta, caíram 100 mil sacas, para 1,5 milhão.

Veja abaixo o histórico das exportações de café do Brasil de janeiro de 2021 a abril de 2022. Os dados abaixo foram extraídos da plataforma DataLiner.

Exportações de café do Brasil | Janeiro 2021 – Abril 2022 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Safra 2022/23

No relatório publicado no último dia 23, o órgão previu aumento de 5% na produção global de café no ciclo 2022/23, para 175 milhões de sacas. Segundo o USDA, o consumo deverá crescer 1,21%, para 167 milhões de sacas, e os estoques, 6,3%, para 34 milhões de sacas.

Fonte: Valor Econômico

Para ler o texto original completo acesse: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2022/06/24/brasil-amplia-dominio-na-oferta-de-cafe-ao-mercado-americano.ghtml

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