Brasil compra 77% da ureia produzida na Bolivia no 1º trimestre de 2023

A República Federativa do Brasil consolidou-se como a principal compradora de ureia boliviana no primeiro trimestre deste ano, com 77% do fertilizante produzido pela YPFB teve como destino aquele país vizinho, informou hoje o presidente da Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos, Armin Dorgathen Tapia.

No referido período, aproximadamente 81.933 toneladas de fertilizantes produzidas na Planta de Amônia e Ureia “Marcelo Quiroga Santa Cruz” foram entregues pela estatal petrolífera aos mercados consumidores. Desse montante, 16.286 toneladas foram destinadas ao abastecimento do mercado interno e 65.647 toneladas foram destinadas ao mercado externo.

“20% desse montante foi destinado ao abastecimento do mercado interno. A produção excedente de agrofertilizante foi destinada ao Brasil (principal comprador com volume superior a 63,3 mil toneladas), Peru, Paraguai e Argentina, países que demandam a uréia boliviana, já que nosso produto contribui para o aumento das lavouras, necessidade que também está crescendo na região”, indicou Dorgathen Tapia.

Apesar da posição de destaque do Brasil na pauta de exportação de uréia da Bolívia, o maior país da América do Sul importa o produto de muitos outros países e em quantidades ainda maiores. Veja abaixo os 5 maiores fornecedores de ureia para Brasil (código hs 310210) no primeiro trimestre de 2023, segundo o serviço de inteligência de negócios DataLiner.

Top 5 origens das importações de ureia | 1T23 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

A comercialização de uréia granulada destinada aos mercados interno e externo permitiu à Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) faturar um valor superior a US$ 31,9 milhões entre janeiro e março de 2023.

O complexo petroquímico localizado na cidade de Bulo Bulo, no departamento de Cochabamba, possui uma das melhores tecnologias da América Latina, condição que permite à Bolívia almejar ser um país que aporta um fertilizante competitivo à agricultura e contribui para a segurança alimentar na região.

O fertilizante boliviano concorre com produtos de outros continentes que chegam aos países da região em navios transoceânicos.

Na Bolívia, as vendas foram registradas para diversos clientes, incluindo produtores e distribuidores atacadistas, bem como para entidades públicas como a Empresa de Apoio à Produção de Alimentos (EMAPA) e a Empresa Estratégica para a Produção de Fertilizantes e Fertilizantes (EEPAF).

Fonte: Bn Americas

Para ler a matéria original, acesse: https://www.bnamericas.com/pt/noticias/77-da-ureia-produzida-na-bolivia-foi-destinada-ao-brasil-no-1-tri-de-2023

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