
Brasil e Argentina conferem prioridade total à recuperação da corrente de comércio bilateral
jun, 11, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202125
Recuperar o fluxo do comércio bilateral deve ser a prioridade do Brasil e da Argentina, revertendo a forte queda que fez com que de 2011 a 2020 a corrente de comércio (exportações+importações) entre os dois países caísse de cerca de US$ 40 bilhões para US$ 16 bilhões.
O embaixador brasileiro na Argentina, Reinaldo José de Almeida Salgado, disse que o crescimento dos países passa, necessariamente, pelo desenvolvimento do setor produtivo. Ele ressaltou que a pauta do comércio bilateral é qualificada, composta sobretudo por bens industrializados.
No entanto, de 2011 a 2020 o comércio entre os dois países caiu de cerca de US$ 40 bilhões para R$ 16 bilhões.
“Precisamos trabalhar para reverter essa tendência. Seguimos empenhados para resolver os problemas de restrições da pandemia, mas também precisamos de soluções sistêmicas que garantam previsibilidade e segurança jurídica ao comércio bilateral”, afirmou o embaixador.
Por sua vez, o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli, por sua vez, afirmou que uma das prioridades da argentina é recuperar o comércio com o Brasil, seu principal parceiro na região. “Vamos fazer o comércio crescer, nos modernizar e estamos abertos a negociar novos acordos que tragam benefícios para ambos os países”, disse.
A CNI e a UIA divulgaram nesta quinta-feira (10) uma declaração conjunta na qual apresentam as ações prioritárias para o segundo semestre deste ano com o objetivo de impulsionar o comércio bilateral e aprofundar a integração do Mercosul.
O documento foi divulgado em reunião virtual do Conselho Empresarial Brasil-Argentina (Cembrar). As propostas são organizadas em prioridades na relação Brasil-Argentina e para o Mercosul. No primeiro, os temas são facilitação de comércio; cooperação regulatória; e documentos eletrônicos para processos de comércio exterior. No segundo, discussões sobre Tarifa Externa Comum (TEC); negociações extrarregionais; e internalização de acordos pendentes e revisões de acordos do Mercosul.
Fonte: Comex do Brasil
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