Brasil vai voltar a importar camarão argentino
jul, 23, 2019 Postado porSylvia SchandertSemana201931
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou as primeiras instituições argentinas a retomar as exportações de camarão argentino para o Brasil.
Entre as empresas beneficiadas estão Pesquera Veraz e Iberconsa mas outras serão adicionadas ao longo dos meses.
O mercado brasileiro permaneceu fechado por mais de seis anos para crustáceos argentinos, em decorrência de medida judicial movida pela Associação Brasileira de Criadores de Camarão (ABCC), alegado risco para a saúde.
A expectativa dos argentinos é exportar para o Brasil entre 15 e 20 mil toneladas por ano de camarão argentino, um número significativo.
Segundo dados da Indec (Instituto Nacional de Estadística Y Censos) da Argentina, entre janeiro e maio deste ano, 47.371 toneladas de camarão foram exportadas globalmente, gerando uma receita de 332,5 milhões de dólares.
Estabilidade nas exportações de peixes
Os desembarques de peixes e marisco da Argentina aumentaram 8,8% durante os primeiros seis meses do ano em comparação com o mesmo período de 2018. As exportações, por outro lado, caíram 0,3%, assim como a renda gerada pela atividade, que teve um declínio de 2,9%, segundo os dados divulgados pela Secretaria de Pesca do país.
Os desembarques em janeiro / junho totalizaram 412.730 toneladas, 33.475 toneladas acima do ano anterior. A merluza com 169.662 toneladas, 47% do total, foi a estrela juntamente com o granadeiro da Patagônia, que subiu 58,5% para 24.885 toneladas.
O desembarque de lulas em geral caiu 12,9% para 93.786 toneladas, camarões teve uma queda de 8,6% para 75.669 toneladas, bem como outras espécies menores.
Mar del Plata foi novamente o principal porto de desembarque com um ligeiro aumento em relação ao primeiro semestre de 2018, totalizando 183.034 toneladas.
Em relação às exportações, nos cinco primeiros meses deste ano, foram exportadas 780.258 toneladas para o exterior, uma ligeira queda de 0,3%, embora a perda tenha sido maior na receita, de 2,9%, para US $ 780,2 milhões.
Isto é atribuído a preços mais baixos para a lula, a pescada, o congro-rosa, o caranguejo-rei, a merluza negra, entre outras espécies. China, Espanha, Estados Unidos, Brasil e Rússia figuram como os principais mercados para a produção de peixe argentino.
Fontes: Mercopress e Pescare
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