Brasil reduz espera de navios em portos em quase duas semanas
mar, 19, 2024 Postado porSylvia SchandertSemana202412
O Brasil vai dizer na reunião da Organização Marítima Internacional (IMO) que, nos 35 portos públicos nacionais, os navios estrangeiros não verão um tempo de espera maior do que sete dias para atracar. Antes, o prazo médio para liberação era de 20 dias. A meta para este ano é reduzir para quatro dias.
Segundo o Ministério de Porto e Aeroportos, o resultado se deve ao programa Porto Sem Papel, que já funciona também em 85% dos terminais privados (TUPs).
Cerca de 95% do comércio internacional passa pelos portos.
O encontro ocorre em Londres, no Reino Unido, no início de abril. Nele, a comitiva brasileira apresentará como conseguiu modernizar o sistema que desburocratiza o tráfego marítimo internacional.
Hoje, um sistema integrou sistemas e pagamento de tarifas da Marinha, Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) e Polícia Federal. Também padronizou cadastros redundantes entre os portos.
Uma plataforma baseada em inteligência artificial faz a avaliação dos procedimentos e documentos eletronicamente.
Antes, cada navio tinha que preencher uma série de documentos para ter autorização para atracar e desatracar quando chegava aos portos brasileiros.
Eram 112 formulários em papel, totalizando mais de 2 mil itens de informação que tinham de ser preenchidos à mão.
O Porto Sem Papel foi criado em 2011 e, aos poucos, foi sendo ampliado. Este ano foi incluído no sistema o último porto público, em Porto Velho (RO).
Fonte: Folha de S. Paulo
Clique aqui para ler o texto original: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/painelsa/2024/03/brasil-reduz-espera-de-navios-em-portos-em-quase-duas-semanas.shtml
-
Outras Cargas
out, 25, 2023
0
Embarques de genética avícola crescem 75,5% em 2023
-
Economia
jan, 20, 2023
0
Superávit comercial da Argentina mostra queda significativa em 2022
-
Portos e Terminais
set, 09, 2019
0
Terminal em Porto de Manaus será ampliado
-
Outras Cargas
maio, 24, 2022
0
Brasil caminha para ‘boa’ safra de algodão e maior exportação, apesar da seca