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Cargueiro autônomo completa viagem de 790 km no Japão sem nenhuma colisão
maio, 18, 2022 Postado porSylvia SchandertSemana202220
Um cargueiro autônomo operado pela empresa israelense Orca AI completou uma viagem de 790 km pela baía de Tóquio (Japão) sem intervenção humana em 99% do trajeto. Durante a jornada, o navio conseguiu evitar, sem assistência da operadora, entre 400 e 500 colisões.
O cargueiro, de nome Suzaku, partiu da capital japonesa e ficou 40 horas em alto mar — ao todo, foram 107 manobras na água. Pesando 749 toneladas, ele conseguiu navegar tranquilamente pela baía de Tóquio, uma das mais congestionadas do mundo, e chegar com segurança ao porto de Tsumatsusaka, na baía de Ise, sul do Japão. A viagem se deu nesta semana.
“A primeira viagem autônoma comercial do mundo é um marco significativo e esperamos ver grandes empresas de transporte implementando tecnologias avançadas de inteligência artificial (IA) e visão computacional para materializar a visão do cargueiro autônomo”, afirma o co-fundador e diretor executivo da Orca AI, Yarden Gross, em comunicado à imprensa.
Em setembro do ano passado, a Orca AI fechou uma parceria com o grupo japonês NYK (Nippon Yusen Kabushiki Kaisha) para testar sua tecnologia autônoma em uma viagem de cargueiro. A jornada, que também teve apoio organização sem fins lucrativos Nippon Foundation, foi utilizada como teste-pesquisa para apoiar o avanço das viagens marítimas autônomas.
Confira abaixo como o sistema utilizado no Suzaku funciona:
Sistema de navegação autônoma possui 18 câmeras a bordo e visão de 360º
O sistema de navegação da Orca AI foi configurado para funcionar como um “guardião humano”. Segundo a companhia, ele fornece, a partir de 18 câmeras a bordo, detecção, rastreamento, classificação e estimativa de alcance da embarcação em tempo real, com uma visão de 360º, dia e noite.
Os algoritmos são alimentados por IA e machine learning e foram construídos de acordo com dados coletados do cargueiro um ano antes da viagem. Isso ajudou o software a identificar alvos no complexo ambiente da baía de Tóquio. Os dados em tempo real foram monitorados no centro de operações da frota na capital japonesa, a centenas de quilômetros de distância.
Fonte: RBS (Rede Baiana de Sites)
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