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Carne bovina/Abrafrigo: Receita com exportação em fevereiro cai 29% ante fev/22, para US$ 695,2 milhões

mar, 09, 2023 Postado porSylvia Schandert

Semana202313

A receita cambial com as exportações brasileiras de carne bovina in natura e processada recuou 29% em fevereiro ante igual mês de 2022, para US$ 695,2 milhões. O volume foi 16% menor em comparação com igual mês do ano passado, totalizando 152,28 toneladas, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No total, 61 países aumentaram suas importações enquanto outros 73 reduziram as compras do produto do Brasil.

Segundo a entidade, a queda reflete apenas parcialmente a suspensão das exportações para a China, cujos resultados poderão ser mais visíveis no mês de março. O Brasil suspendeu as vendas ao país asiático após um caso atípico de mal da vaca louca ser registrado, no Pará, no fim de fevereiro.

Veja abaixo as exportações de carne bovina do Brasil em contêineres de janeiro de 2019 a janeiro de 2023. Os dados são do DataLiner.

Exportação brasileira de carne bovina | Jan 2019 – Jan 2023 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

No primeiro bimestre do ano, a Abrafrigo destaca que o faturamento alcançou US$ 1,546 bilhão, enquanto o volume embarcado foi de 336.102 toneladas. Na comparação com igual período de 2022, quando a receita da venda de carne bovina ficou em US$ 1,772 bilhão e 339.188 toneladas foram exportadas, a diminuição é de 13% na receita e de 1% no volume. A entidade lembra, ainda, que os preços médios de exportações para a China recuaram 21,8% no primeiro bimestre do ano ante igual período de 2022, passando de US$ 6.228 para US$ 4.869 por tonelada.

O gigante asiático continua como o maior importador da carne bovina do País. Em janeiro adquiriu 100.165 toneladas e em fevereiro 72.536 toneladas. No acumulado deste ano, as compras chinesas proporcionaram receitas de US$ 840 milhões.

Os Estados Unidos aparecem na sequência, com US$ 171,6 milhões (-25,6%) em receita e 35.651 toneladas (-18%) em volume. Em terceiro lugar, o Chile foi responsável por US$ 53,9 milhões em receita no período, com a aquisição de 11.617 toneladas (+1,6%).

O quarto importador foi o Egito, com receita de US$ 42,8 milhões (-64,4%) e com compras de 12.338 toneladas (-61,1%). Na quinta posição está Hong Kong, que foi responsável pela compra de 13.965 toneladas e receita de US$ 42,2 milhões no período.

Fonte: BroadCast Agro

Para ler a matéria original, acesse: http://www.broadcast.com.br/cadernos/agro/?id=RVB1dmpmZUdQY1N6ekRueDFPRTJhUT09

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