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Chile e Argentina registram queda na exportação de vinho em 2022

jul, 11, 2023 Postado porGabriel Malheiros

Semana202328

O Chile terminou o ano de 2022 como o quarto maior exportador mundial de vinho e o primeiro não europeu neste ranking. Ainda assim, o volume de exportação de vinho em 2022 caiu 4%, chegando a 831,8 milhões de litros. A desvalorização foi de 3%, alcançando 1.908,5 milhões de dólares. O seu preço médio aumentou 1%, situando-se em USD 2,29/litro.

Veja no gráfico abaixo os embarques de vinho chileno (código sh 2204) registrados entre janeiro de 2019 e abril de 2023, segundo o serviço de inteligência marítima DataLiner.

Exportações de vinho chileno | Jan 2019 – Abr 2023 | TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

A China passou a ser o primeiro destino do vinho chileno em 2022, tanto em questão de valores como de volumes, superando assim os EUA, que fecharam o ano passado com perdas de 31%. Houve quedas também o Reino Unido, o terceiro maior destino.

Argentina

As exportações de vinho da Argentina fecharam 2022 com uma queda de -14,6%, para 246,8 milhões de litros (-39,1 milhões). Os números estão longe da máxima histórica de 2008 (430,5 milhões de litros). Em valor, a queda foi menor (-4,7%, para 787,5 milhões de dólares), já que o preço médio aumentou 11,6%, para 3,19 USD/litro.

Veja abaixo as exportações de vinhos argentinos entre janeiro de 2019 e maio de 2023, segundo o serviço marítimo DataLiner.

Exportação de vinho argentino | jan 2019 – maio 2023 | TEU

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Apenas as exportações de espumantes, com pouco peso no total, aumentaram em 2022. O vinho engarrafado, que representa 92% do volume de negócios e 76% do volume total exportado, fechou o ano com saldo negativo, liderando a queda em valor (-29,3 milhões de dólares ).

Canadá, Reino Unido e China foram em grande parte responsáveis pela queda global nas exportações de vinhos argentinos em 2022, em um ano ruim também nas compras do Paraguai, Alemanha, Dinamarca e Estados Unidos. O crescimento das vendas para Colômbia, Brasil ou Holanda não compensa as perdas.

Fonte: TecnoVino

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