Tereza Cristina travels to Iran to discuss urea imports / Ministra Tereza Cristina viaja ao Irã para discutir importação de ureia
Carnes

China permanece no foco do ministério da Agricultura

dez, 17, 2021 Postado porSylvia Schandert

Semana202148

A demora de 103 dias para a reabertura do mercado chinês para a carne bovina brasileira não foi culpa de falhas técnicas ou de comunicação, segundo a ministra da Agricultura, Tereza Cristina. Ela confia na boa relação com as autoridades do país asiático para retomar a agenda pré-pandemia e conquistar novas habilitações daqui para a frente.

Com a suspensão, a Pasta foi pressionada em um primeiro momento, principalmente por frigoríficos de médio porte – que ficaram sem o cliente e tiveram que suportar a queda no preço da arroba, revertida recentemente. A ministra disse que o tema demandou explicações mais aprofundadas de Brasília.

“Foram dois casos [atípicos do mal da “vaca louca”] ao mesmo tempo. Eles quiseram checar o sistema e rechecar. E tiveram as conveniências e estratégias que é de cada país”, afirmou ela ao Valor. O retorno à normalidade do comércio gera alívio aos pecuaristas e novas oportunidades ao Brasil, disse ela. “O sistema brasileiro de inspeção foi validado pelo principal parceiro. Mostramos para os outros países que o Brasil está fazendo o dever de casa”, disse.

Passada a turbulência do embargo, a ministra quer retomar temas que ficaram parados nas tratativas com a China desde o início da pandemia. Ela vê espaço para novas habilitações de plantas brasileiras e espera resultados em 2022. Ao menos 12 abatedouros aguardam o aval de Pequim. Houve recuo nas tarifas de importação de pescado brasileiro.

“A relação continua como sempre esteve. A gente trata a China como parceiro importantíssimo pelos volumes que eles precisam e o Brasil tem”, disse. A preocupação da ministra se concentra agora no abastecimento de insumos para a próxima safra. Apesar de alarmismos, Tereza Cristina confia nos “volumes substanciais” de fertilizantes importados antecipadamente pelos produtores mais capitalizados no país e não vê potencial para essa crise gerar efeitos nas próximas colheitas.

“Existe uma preocupação, mas não é um assunto que fará com que não tenhamos bons resultados”, avaliou. O alerta está no custo de produção, movimento global, segundo ela, agravado pelo câmbio no Brasil. “O produtor vai ter que fazer muita conta”.

Fonte: Valor Econômico

Para ler a matéria original completa acesse o link: https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2021/12/17/china-permanece-no-foco-do-ministerio.ghtml

 

 

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