Cidades portuárias ucranianas lidam com as consequências da invasão russa
mar, 23, 2022 Postado porGabriel MalheirosSemana202212
A invasão russa da Ucrânia que já dura quase um mês ocasionou enormes danos à infraestrutura marítima que poderão levar anos para serem consertados.
A batalha pela cidade portuária de Mariupol, no sul, intensificou-se nas últimas 48 horas, com relatos de batalhas acontecendo rua-a-rua pelo centro da cidade, deixando a cidade em ruinas e muitas vítimas pelo caminho.
Os russos estão perto de assumir o controle de Mariupol e, com isso, o acesso ao mar, enquanto tentam construir uma ponte terrestre da Rússia à Crimeia. Eles já controlam o porto de Berdyansk, cerca de 30 km a sudoeste no Mar de Azov, onde cinco graneleiros de bandeira estrangeira carregados de grãos foram retirados do porto por rebocadores russos nos últimos dias, abrindo caminho para navios de guerra entrar.
Em Odessa, os moradores continuam a preparar a cidade, que abriga o maior porto da Ucrânia, para enfrentar um ataque naval.
No primeiro mês da guerra, cinco navios mercantes foram atingidos por artilharia e um marinheiro perdeu a vida.
Com o aumento das sanções em vigor e muitas minas plantadas na área, o tráfego marítimo no Mar Negro caiu consideravelmente, principalmente para navios porta-contêineres (veja o gráfico na parte inferior deste artigo).
O impacto no transporte de contêineres causado pela invasão russa também perpassa a queda repentina no número de contêineres transportados por ferrovia da Ásia para a Europa via Rússia. A Bloomberg relatou que que mais de um milhão de contêineres que originalmente eram movimentados por meio ferroviário agora precisam encontrar novas rotas por mar.
Além disso, o ataque comercial a Rússia está crescendo. A Lituânia, por exemplo, disse que está pronta para fechar seu porto marítimo de Klaipėda para navios russos, mas ainda está coordenando isto com países vizinhos.
No fim de semana, Mateusz Morawiecki, primeiro-ministro da Polônia desde 2017, pediu sanções mais duras a Moscou e pediu à União Europeia que imponha uma proibição total do comércio com a Rússia.
“A Polônia está propondo adicionar mais um bloqueio comercial ao pacote de sanções atual o mais rápido possível, tanto para portos marítimos – proibição de entrar navios de bandeira russa com mercadorias russas – mas também proibição de comércio terrestre”, disse Morawiecki em entrevista coletiva.
Depois de muita pressão, a TotalEnergies da França finalmente cedeu ontem, juntando-se a empresas como bp, Shell e Equinor no corte de laços com a Rússia. A TotalEnergies disse ontem que iniciou a suspensão gradual de suas atividades na Rússia, suspendendo os negócios para baterias e lubrificantes na Rússia e não fornecendo mais capital para o desenvolvimento de projetos na Rússia, incluindo o projeto Arctic LNG 2.
Fonte: Splash247
Para ler o artigo completo acesse:
https://splash247.com/ukrainian-port-cities-face-the-brunt-of-putins-invasion-forces/
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