Comércio Brasil-China segue batendo recordes e país asiático responde por 65% do superávit brasileiro
out, 08, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202138
O comércio entre o Brasil e a China não para de bater recordes e de janeiro a setembro o intercâmbio entre os dois países superou a marca histórica registrada em todo o ano de 2020 e registrou uma corrente de comércio (exportação+importação) superior a US$ 100 bilhões e atingiu o total de US$ 105,628 bilhões.
O comércio bilateral segue em ascensão e o Brasil tem pela frente um grande desafio: aumentar a participação de produtos industrializados na pauta exportadora para a China, ainda fortemente concentrada em produtos básicos, de baixo valor agregado.
No período janeiro-setembro, o comércio com a China proporcionou ao Brasil um superávit recorde de US$ 37,608 bilhões, superior aos US$ 37,010 bilhões de saldo registrado em todo o ano passado. A participação chinesa no saldo acumulado pelo Brasil foi de aproximadamente 65% até setembro. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério da Economia.
Os números do comércio sino-brasileiro impressionam e seguem trajetória de forte alta. Em 2020, as exportações brasileiras para o principal parceiro comercial do País tiveram uma alta de 7,0%, comparativamente com o ano anterior, e totalizaram US$ 67,788 bilhões. Este ano, o crescimento foi muito mais robusto, com uma alta de 34,1%, que levou as exportações ao patamar de US$ 71,618 bilhões.
Com isso, a participação chinesa nas vendas externas totais brasileiras passou de 32,4% em 2020 para 34,1% de janeiro a setembro deste ano. Ou seja: mais de um terço de todo o volume exportado pelas empresas brasileiros teve a China como país de destino.
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