Comércio com EUA reage, aponta Amcham

O aumento dos preços siderúrgicos no mercado internacional e o aquecimento do mercado imobiliário dos Estados Unidos puxaram um crescimento de 33%, em receita, nas exportações brasileiras para o país no primeiro semestre deste ano. É o maior percentual para o período desde o início da série histórica da balança comercial, em 1997. O desempenho acompanhou o aumento das vendas totais do Brasil para o mundo no período, de 35%.

A magnitude da alta está relacionada à queda do ano passado, de 32% sobre o mesmo período de 2020, mas Abrão Árabe Neto, vice-presidente-executivo da Câmara Americana de Comércio (Amcham Brasil), avalia que os indicadores positivos mostram reação das transações bilaterais. “Chama atenção a retomada bastante expressiva do comércio bilateral. Ocorre de maneira mais forte no lado das exportações, mas há um movimento também acontecendo nas importações”, afirma.

O valor absoluto das vendas brasileiras aos EUA, US$ 13,31 bilhões, ainda não recupera o nível do primeiro semestre de 2019, que foi o maior da série, com US$ 14,72 bilhões. Nas importações, os US$ 16,4 bilhões do primeiro semestre superaram em 8,7% o resultado do primeiro semestre do ano passado e também são maiores que os US$ 16 bilhões, até então a maior receita da série histórica para o período. O aumento do desembarque de produtos americanos, contudo, ficou abaixo da média das importações totais: 26,5%.

No primeiro semestre, a corrente de comércio bilateral somou US$ 29,8 bilhões, com fatia de 12,7% do comércio brasileiro com o mundo, atrás somente da China, com participação de 29,1%.

Fonte: Valor Econômico

Para ler a matéria original completa acesse o link:

Comércio com EUA reage, aponta Amcham | Brasil | Valor Econômico (globo.com)

Sharing is caring!