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Conab destaca impacto das restrições no comércio de fertilizantes
nov, 28, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202145
O mercado internacional de fertilizantes tem gerado preocupação em relação ao abastecimento nacional desses insumos. No entanto, o volume de importações no Brasil continuou recorde no mês de outubro e já está consolidado como o maior da série, conforme destaca o Boletim Logístico da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), publicação mensal com dados sobre o mercado de frete de grãos, bem como informações relevantes sobre a logística do agronegócio brasileiro.
A preocupação do mercado em relação ao abastecimento de fertilizantes vem do fato de a China e a Rússia terem anunciado restrições às exportações, sendo este último o principal país fornecedor para o Brasil.
Confira a seguir as principais origens do fertilizante importado pelo Brasil nos primeiros nove meses de 2021. Os dados são do DataLiner:
Origens das Importações Brasileiras de Fertilizantes | Jan a Set 2021
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
Mesmo assim, o volume de importação de fertilizantes no país bateu em outubro a marca histórica de 33,8 milhões de toneladas, caracterizando um maior investimento na safra atual, bem como indicação de um aumento de área plantada das principais commodities nacionais, como soja e milho.
Segundo o Boletim, o atual cenário mundial pode criar mais preocupação para o abastecimento para os próximos meses e, talvez, para o próximo ano. No entanto, o governo brasileiro já iniciou tratativas com o governo e empresas russas no intuito de garantir a regularidade no fornecimento de fertilizantes.
Seguindo o ritmo atual, nos próximos meses o país pode chegar a importar mais de 35 milhões de toneladas destes insumos, principalmente pelo fato de os produtores estarem capitalizados e incentivados ao investimento no plantio, apesar da elevação significativa dos custos dos adubos.
O Boletim Logístico traz como exemplo o estado de Mato Grosso. O principal produtor de milho, soja e algodão do país importou, de janeiro a outubro, 6,6 milhões de toneladas, um incremento de 35,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os fretes, na maioria das rotas pesquisadas, seguem em baixa, tendo em vista o período de entressafra das principais praças produtoras, o que diminui o interesse pela movimentação de cargas de grãos. A expectativa é de que haja elevação dos preços quando se iniciar a colheita de soja, a qual se espera um volume recorde de produção, bem como em função dos impactos dos aumentos nos combustíveis.
Fonte: Canal Rural
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