Portos e Terminais

Concluída etapa inicial de desapropriações na região portuária de Itajaí

jul, 09, 2020 Postado porSylvia Schandert

Semana202028

O Porto de Itajaí concluiu a etapa de desapropriações de áreas na região portuária que serão utilizadas para dar sequência ao seu plano de expansão. As demolições estão atualmente sendo finalizadas.

Dos 42 imóveis avaliados mercadologicamente, até o momento 22 imóveis foram priorizados, restando seis imóveis que ainda se encontram em processo de negociação em vias judiciais.

A dimensão do espaço físico para o plano de expansão portuária pós desapropriações somando as outras áreas de propriedade da superintendência, perfazem a metragem total de 12.104 m2, o equivalente ao armazenamento de até 1700 TEUs.

Para se ter uma dimensão deste espaço disponível, sua área total é quase a metade da área de onde está localizado o Recinto Alfandegário Contíguo (RAC), que tem 24.308.55 m2, e que será incorporado junto a retroárea do porto.

Todos  os processos de planejamento e desapropriações são conduzidos por equipes de Servidores da Superintendência do Porto de Itajaí (Autoridade Portuária), tendo como  balizador  o Plano Nacional de Logística Portuária (PNLP), Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ), Plano Mestre (PM), Plano Diretor do município de Itajaí, Porto Organizado, entre outros instrumentos de planejamento estratégico que tratam de ampliação e ocupações de solo (áreas), encontros com a sociedade civil organizada discutindo a relação que envolve o   “Porto e Cidade”, entre outros métodos de identificação e desenvolvimento.

O projeto de expansão portuária de Itajaí subdivide-se em diferentes regiões (áreas) ou zonas (A, B, C, D, E – F), e, para se chegar a uma definição de quais áreas seriam iniciadas para adequação do plano de expansão do porto, houve uma inversão de sequência das áreas iniciando pela área “F” (local do RAC e imóveis desapropriados.

Após conclusão das desapropriações destes imóveis no entorno da região portuária, com a expansão total prevista, estima-se um aumento de armazenamento de contêineres, passando de sua capacidade atual de 14 mil unidades para até 30 mil TEUs. Destaque ainda para o plano pós expansão de 1500 Tomadas Reefer, para até 3 mil unidades.

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