Concluídas obras em berços de atracação na Ilha Barnabé, em Santos

Foram concluídas nesta semana as obras de recuperação da profundidade nos berços de atracação da Ilha Barnabé, no Porto de Santos. Um exame para atestar a profundidade dos locais – chamado batimetria, será realizado para comprovar os resultados. Amanhã, dia 09/01, será iniciada a remoção dos sedimentos em Alemoa. A previsão é que as obras sejam finalizadas até 20 de fevereiro.

Os serviços são executados pela empresa holandesa Van Oord Operações Marítimas, contratada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), do Ministério da Infraestrutura. Duas embarcações são utilizadas nesse serviço.

Segundo o órgão, entre 20 de dezembro e 20 de fevereiro, devem ser dragados 1,8 milhão de metros cúbicos de sedimentos na Ilha Barnabé e na Alemoa. O volume será removido do canal de navegação e de berços de atracação que sofreram com o assoreamento.

Estudos para concessão de canal de navegação

Ainda sobre o Porto de Santos, a Santos Port Authority (SPA), novo nome da Codesp, recebeu três estudos para subsidiar eventual concessão do canal de navegação do Porto de Santos. As apresentações atendem edital de chamamento publicado pela SPA em junho/2019, cujo prazo para apresentação terminou nesta segunda-feira, dia 6 de janeiro. O objetivo foi obter parâmetros para subsidiar a modelagem de eventual concessão do canal de acesso ao Porto de Santos, que poderá ser objeto de licitação pela Administração Pública.

Oito dos 16 autorizados pela SPA a realizar e doar os estudos apresentaram material, sendo um individualmente (Boskalis do Brasil Dragagem e Serviços Marítimos Ltda) e os demais em dois grupos de trabalho, um formado por DTA Engenharia Ltda, Jan De Nul do Brasil Dragagem Ltda e Leonardo S.p.A.; e outro por Terrafirma Consultoria Empresarial e de Projetos Ltda, Dragabras Serviços de Dragagem Ltda, CPEA – Consultoria, Planejamento e Estudos Ambientais Ltda e Veirano Advogados.

Os documentos entregues serão avaliados pela SPA, explica o presidente Casemiro Tércio Carvalho: “Vamos avaliar as contribuições para elaborar um modelo e, a partir daí, decidir se será uma concessão isolada ou se a proposta será incorporada ao projeto de desestatização da administração portuária”. Segundo Tércio, “o mais importante são os parâmetros de eficiência da gestão do canal. A meta é mais movimentos de navios por dia”.

Sharing is caring!