DataLiner: Dados completos de 2023 apontam para estabilidade das exportações via contêineres e queda nas importações
fev, 02, 2024 Postado porSylvia SchandertSemana202405
Dados recém-divulgados pela equipe de Business Intelligence da Datamar sobre o ano de 2023 completo apontam que, no ano passado, as exportações brasileiras de contêineres cresceram 1,2% em relação a 2022. Porém houve muita flutuação nos embarques, ao longo do ano. Se considerarmos apenas o mês de dezembro, por exemplo, o aumento nos embarques foi de 20,9%.
O gráfico abaixo traz uma comparação das exportações brasileiras via contêineres nos últimos cinco anos por trimestre;
Exportações Brasileiras via contêineres | 1º ao 4º Trimestre | 2019-2023 | TEUs
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
Já as importações brasileiras via contêineres cresceram 5,5% em 2023 em comparação a 2022. Considerando apenas o mês de dezembro, o aumento nos recebimentos foi de 12,5%.
Importações Brasileiras via contêineres | 1º ao 4º Trimestre | 2019-2023 | TEUs
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
Argentina
A Argentina teve um ano difícil em todos os sentidos, com muita instabilidade política e econômica. Como resultado, as exportações argentinas via contêineres caíram 6% em 2023 em comparação a 2022. Já as importações caíram 10,6% em 2023 em relação a 2022. Em dezembro, a queda foi de 16,9%.
Uruguai
As exportações uruguaias via contêineres, em contrapartida, cresceram 6,5% em 2023 em relação a 2022. No último mês do ano, o crescimento foi de 24,3%.
As importações via contêineres também cresceram em 2023: 6,3% no comparativo com 2022.
Recorde da balança comercial
Outro termômetro do comércio exterior brasileiro é a balança comercial. De acordo com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), embora o saldo recorde da balança comercial no ano passado, de US$ 99 bilhões, seja um número a ser comemorado, uma análise mais criteriosa sobre o papel do Brasil no jogo internacional revela ajustes necessários para que resultados como esse permaneçam no horizonte futuro do País.
Segundo a entidade, vale lembrar, antes de qualquer coisa, que o Brasil ainda tem uma participação muito pequena no mercado internacional, de apenas 1,5% na corrente de comércio do mundo, revelando algumas distorções, já que o País é a nona maior economia do mundo em termos de Produto Interno Bruto (PIB), segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), mas ocupa a 26ª posição no ranking de maiores exportadores.
O primeiro ponto é que, mais do que o crescimento de receitas de exportações (1,5%), o saldo recorde aconteceu porque houve uma queda grande no volume de importações, que chegou perto de 12% na comparação com 2022. Em outras palavras, a economia brasileira se manteve relativamente fechada em 2023 — e, não à toa, a corrente de comércio, que é a soma de exportações e importações, caiu 4% em relação ao ano anterior.
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