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Economias da América Latina e Caribe devem crescer 2,4% em 2025, diz ONU
dez, 23, 2024 Postado porDenise VileraSemana202449
As economias da América Latina e do Caribe devem crescer 2,4% em 2025, impulsionadas pelo consumo doméstico, mas limitadas pelo risco de agravamento das tensões geopolíticas e comerciais globais, informou a Organização das Nações Unidas (ONU) em 18 de dezembro.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) elevou a projeção de 2,3% em agosto para 2,4%, mas destacou que a estimativa para a região manterá uma “trajetória de baixo crescimento.”
O relatório apontou que o consumo privado será o principal motor do crescimento na região, de forma semelhante a 2024, mas “com uma expansão mais moderada.”
A Cepal também revisou sua previsão de crescimento regional para este ano, aumentando de 1,8% em agosto para 2,2%.
O emprego deve continuar apresentando crescimento leve em 2025, apesar de uma taxa de participação na força de trabalho fraca em comparação com os níveis pré-pandemia e da persistente desigualdade de gênero.
A agência alertou que os principais riscos para as economias da região incluem o agravamento das tensões geopolíticas e comerciais, que podem afetar os preços das matérias-primas, além de complicar as rotas de transporte e logística de embarques.
A Cepal projetou que o Produto Interno Bruto (PIB) da maior economia da América Latina, o Brasil, crescerá 2,3% em 2025, enquanto o PIB do México crescerá 1,2%, e o da Argentina deverá crescer 4,3%.
Os países da América Latina e do Caribe estão em uma tendência de queda na inflação, o que, combinado com a flexibilização monetária nos Estados Unidos, tem permitido que os formuladores de políticas reduzam as taxas de juros de forma “heterogênea e cautelosa”, segundo a Cepal.
No entanto, a Cepal destacou que as perspectivas para investimentos nos próximos anos continuam desanimadoras, em meio a gastos públicos fracos.
“A formação bruta de capital fixo deve continuar a se contrair, o que coloca em dúvida seu papel no apoio ao crescimento econômico de médio e longo prazo na região”, apontou o relatório.
Por outro lado, as exportações e importações de bens e serviços devem se recuperar em 2025 em relação a 2024.
Reportagem de Fabian Andres Cambero; edição de Alexander Villegas e Rosalba O’Brien
Fonte: Reuters
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