Embarques de café recuaram 26,5% em setembro, diz Cecafé
out, 14, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202139
As exportações brasileiras de café totalizaram 3,111 milhões de sacas de 60 quilos no mês passado, o terceiro do ano-safra 2021/22, volume 26,5% menor que o de setembro de 2020, informou o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé). A receita com os embarques, por sua vez, teve uma pequena alta, de 0,5%, chegando a US$ 518,2 milhões.
A avanço do faturamento reflete a valorização do grão no mercado internacional. O preço médio da saca chegou a US$ 166,52 no último mês, um aumento de 36,7% em comparação com a cotação de setembro do ano passado.
Nos três primeiros meses do ano safra 2021/22 (julho a setembro), as exportações totalizaram 8,8 milhões de sacas, ou 20,2% menos do que em igual período do ano passado. Já o faturamento cresceu 3,3%, somando US$ 1,3 bilhão — o melhor desempenho para esse intervalo nas últimas cinco temporadas, de acordo com o Cecafé.
Segundo a entidade, no acumulado do ano, as exportações somaram 29,8 milhões de sacas até setembro e a receita, US$ 4,2 bilhões. Em relação ao mesmo período de 2020, o volume caiu 4,1%, enquanto a receita aumentou 6%.
Evolução mensal das exportações brasileiras de café (últimos 12 meses)
Fonte: Cecafé
Os entraves logísticos, que já haviam afetado os embarques nos meses anteriores, continuaram a pesar sobre o desempenho das exportações em setembro. “Não há mudanças no cenário. Seguimos com intensa disputa por contêineres e espaço nos navios e ainda nos deparando com sucessivos cancelamentos de bookings, rolagens de cargas e frete extremamente custoso”, diz Nicolas Rueda, presidente do Cecafé.
Ele reforça que os entraves logísticos são um problema estrutural, que não se restringe à cafeicultura ou ao país. “Esses gargalos impactam o segmento exportador no mundo todo, em especial o de commodities, e continuam desafiando os planejamentos de exportadores e importadores”.
Em nota, Rueda diz, ainda, que o Brasil vem fazendo seu dever de casa para honrar seus compromissos no comércio mundial do café. Todos os segmentos da cadeia produtiva estão realizando esforços “acima da média”, afirma o dirigente, e estão atentos a todos os desafios do comércio global.
“Sabidamente, temos uma safra menor em andamento, mas há café disponível da histórica colheita anterior”, diz. Assim, complementa Rueda, “o Brasil tem produto para concretizar seus negócios”.
Fonte: Valor Econômico
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