Escalada das commodities não dá trégua
out, 03, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202138
As cotações das principais commodities agrícolas exportadas pelo Brasil — além do trigo, que o país importa — permaneceram em elevado patamar em setembro no mercado internacional e encerraram o terceiro trimestre deste ano com fortes valorizações em relação ao mesmo intervalo de 2020.
Persistente e sem sinais de arrefecimento, a alta continua a pressionar os custos de indústrias de alimentos no país e no mundo e a contribuir para manter elevadas as taxas inflacionárias — embora também contribua para inflar o valor bruto da produção no campo e a receita das exportações do agronegócio.
Na bolsa de Chicago, onde são negociados os grãos básicos para alimentação humana e animal, até houve baixas — moderadas— em setembro, mas incapazes de tirar os preços dos píncaros em que se encontram. Nessa frente, os principais reflexos são sentidos nas rações animais, baseadas em milho e soja, e em massas,pães e bolos feitos com trigo.
Segundo cálculos do Valor Data baseados nos contratos futuros de segunda posição de entrega, o milho fechou setembro com valor médio 4,5% inferior ao de agosto, mas com ganhos de 20,9% ante dezembro e de 42,4% em relação a setembro do ano passado. A cotação média no terceiro trimestre, 56,7% maior que a registrada entre julho e setembro de 2020, alcançou o mais elevado nível para o intervalo desde 2012.
Fonte: Valor Econômico
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https://valor.globo.com/agronegocios/noticia/2021/10/01/escalada-das-commodities-nao-da-tregua.ghtml
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