Escalas de navios contêineres nos portos brasileiros caem 4,11% em julho na comparação anual

Os portos brasileiros receberam, em julho 582 escalas de navios contêineres em suas instalações. O número representa uma queda de 4,11% em relação ao sétimo mês de 2021, quando haviam sido registradas 607 escalas. No entanto, em comparação com julho de 2020, a queda foi ainda maior: -8,63%.

As estatísticas foram levantadas pela equipe de Business Intelligence da Datamar.

Já no acumulado de 2022, nos sete primeiros meses do ano foram registradas 3.960 escalas de navios contêineres nos portos brasileiros contra 4.337 no período de janeiro a julho de 2021. Assim, a queda das escalas no acumulado do ano é de 8,7% em relação a igual período de 2021.

Confira abaixo um histórico das escalas de navios contêineres nos portos brasileiros a partir de janeiro de 2020. Os dados são da Datamar:

Escalas de porta-contêineres em portos brasileiros | Jan. 2020 – Jul. 2022

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

O Porto de Santos registrou, em julho, 161 escalas de navios contêineres. O número é 10% superior às escalas de igual mês de 2021.

Abaixo é possível comparar as escalas do mês de julho de 2021 e 2022 por porto:

Escalas de navios porta-contêineres por porto | Julho 2022 vs. Julho 2021

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)

Vale destacar que, de acordo com um relatório divulgado nos últimos dias pela Antaq, o número de escalas de navios porta-contêineres no Brasil foi diretamente impactado pela pandemia do Covid-19 e problemas logísticos associados, como é o caso da falta de contêineres.

Entre os principais problemas causados pela pandemia no transporte marítimo apontado pelo estudo da Antaq estão as omissões de escala (observada em 90% dos terminais); rolagem de cargas (demora para embarque da carga para os navios); falta de contêineres; aumento de frete; congestionamento nos terminais; cancelamento de embarque/desembarque; suspensão de rotas/escalas; alterações de regras e cobranças indevidas de sobrestadia; seletividade de usuários; e alterações de prazos de entrega.

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