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Portos e Terminais

EUA enfrentam potencial escassez de frutas à medida que trabalhadores portuários ameaçam greve

set, 26, 2024 Postado porSylvia Schandert

Semana202438

Os Estados Unidos estão à beira de uma possível escassez de frutas populares, entre outros produtos, à medida que 45.000 trabalhadores portuários em grandes portos da Costa Leste e da Costa do Golfo sinalizam sua disposição para entrar em greve a partir de 1º de outubro. A Associação Internacional dos Longshoremen, liderada por Harold Daggett, está pressionando por um aumento salarial de 80% ao longo de seis anos, citando os lucros substanciais que as empresas de transporte obtiveram durante a pandemia. O impasse nas negociações, que persiste desde junho, levou autoridades da indústria a considerar uma greve quase inevitável, levando transportadoras marítimas e operadores portuários a emitir avisos e formular planos de contingência.

O impacto da greve pode se estender além da escassez imediata de bananas—uma fruta em que os EUA lideram o consumo per capita, com dois terços sendo importados pelos portos afetados—afetando também o fornecimento de compensados, automóveis e outras cargas especializadas.

Além disso, a disputa sobre automação nas operações portuárias ameaça complicar ainda mais as negociações. A posição da Aliança Marítima dos Estados Unidos em manter os atuais acordos tecnológicos contrasta fortemente com as demandas do sindicato por uma linguagem mais rigorosa sobre automação, temendo a perda de empregos. À medida que o impasse continua, o custo econômico de uma possível greve se torna evidente, com estimativas sugerindo que uma interrupção de uma semana pode custar até US$ 7,5 bilhões.

Com o prazo se aproximando rapidamente, os pedidos de intervenção aumentaram, destacando o potencial da greve para exacerbar o congestionamento portuário, inflacionar as tarifas de frete globalmente e testar a posição da administração em disputas trabalhistas em meio a uma temporada eleitoral. O resultado dessas negociações não apenas afetará a disponibilidade imediata de importações críticas como as bananas—apelidadas de “Bananageddon”—mas também terá implicações de longo alcance para a economia mais ampla e o cenário eleitoral que se aproxima.

Reportagem da Freshplaza.com

Fontes: DailyMail & BNN Bloomberg

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