Expansão do Terminal de Grãos do Maranhão amplia capacidade de movimentação de grãos do Porto de Itaqui
set, 03, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202036
A expansão do Terminal de Grãos do Maranhão – Tegram, cuja operação teve início no dia 31 de agosto, está ampliando a capacidade de movimentação de grãos do Porto do Itaqui. Isso porque os investimentos do Consórcio Tegram no porto público maranhense tornaram possível realizar embarques simultâneos de grãos pelos berços 100 e 103, elevando a capacidade do Itaqui para movimentar 20 milhões de toneladas de grãos por ano, considerando também as operações da VLI no Berço 105.
O Consórcio investiu R$ 260 milhões nesta segunda fase do empreendimento. Somados ao aporte de recursos da primeira fase (R$ 600 milhões), o total investido é de R$ 860 milhões. A obra gerou cerca de 500 empregos e no pós-obra o terminal deve absorver mais de 100 novos trabalhadores.
“Esse investimento contemplou a duplicação da moega ferroviária, das esteiras de recepção da moega aos armazéns e dos armazéns até o berço 100 e de um shiploader de 3 mil toneladas/hora, que mais do que dobra a nossa capacidade atual”, informa o diretor do consórcio Tegram, Marcos Pepe Bertoni.
Julho recorde
O início desta nova etapa marca também o melhor julho da história do Porto do Itaqui. O total de cargas movimentado pelo porto público do Maranhão em julho atingiu a marca de 2,4 milhões de toneladas e ficou acima do recorde anterior, de 2018, quando passaram pelo Itaqui 2,3 milhões de toneladas de carga. Neste julho de 2020 também foram registrados recordes na movimentação dos granéis sólidos e nas cargas específicas de farelo de soja, milho, trigo e GLP.
A expectativa é fechar este ano com um volume superior a 8,3 milhões de toneladas de grãos, só o Tegram. De janeiro a julho o terminal movimentou 70 navios, 300 trens, 61 mil carretas e mais de 4,8 milhões de toneladas de grãos.
Os gráficos a seguir trazem um histórico da movimentação de cargas no Porto do Itaqui e as principais mercadorias movimentadas:
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O empreendimento
O Tegram é uma das maiores obras de infraestrutura para a exportação da safra brasileira de grãos e tem beneficiado diretamente os produtores da região do MATOPIBA (Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia) e do Nordeste de Mato Grosso.
O consórcio que administra o Tegram é formado pelas empresas Terminal Corredor Norte (ligada à trading NovaAgri, do grupo japonês Toyota Tsusho), Glencore Serviços (da trading Glencore), Corredor Logística e Infraestrutura (braço de logística do Grupo CGG, que tem ainda uma trading e produção de grãos) e ALZ Terminais Portuários (das tradings Amaggi, Louis Dreyfus e Zen-Noh Grain).
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