Exportação de frutas aos árabes deve crescer em 2021
nov, 27, 2020 Postado porSylvia SchandertSemana202049
Segundo o diretor executivo da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Eduardo Brandão, no próximo ano as frutas brasileiras deverão ser mais exportadas para os países árabes. As principais frutas embarcadas ao Oriente Médio e Ásia costumam ser o melão, a uva, a manga e o limão-taiti, apontam os dados da associação.
“Há uma grande expectativa de crescimento nas exportações de frutas para o bloco do Oriente Médio (Arábia Saudita, Bahrein e Emirados Árabes Unidos). E para o continente asiático, especialmente China e Coreia do Sul. Nossas frutas têm qualidade e são muito apreciadas por esses países”, ressaltou Brandão, em nota.
De janeiro a outubro de 2020, foram exportadas 725 mil toneladas do produto. A associação aponta que houve um aumento de 2,8% comparado ao mesmo período do ano anterior. “A tendência é que o pico das exportações esteja sempre no último trimestre do ano, quando há uma demanda maior dos países. A intenção é fechar o ano com US$ 1 bilhão em receita. Senão atingirmos o valor total, ficaremos muito próximo. Tudo vai depender do câmbio”, disse Brandão.
Confira no gráfico a seguir o histórico mês a mês das exportações brasileiras de frutas a partir de janeiro de 2016:
Exportação Brasileira de Frutas (HS 08) | Jan 2016 a Set 2020 | TEU
Fonte: DataLiner
Para o diretor, o potencial de mercado se destaca nos países do Oriente Médio, que foram responsáveis pela importação de cerca de 15 mil toneladas de frutas em 2019. Entre os árabes, os Emirados foram os maiores compradores em 2019, alcançando o 13º lugar no ranking geral de importadores de frutas brasileiras.
O gráfico abaixo traz o mês a mês das exportações de frutas brasileiras ao Oriente Médio a partir de 2017:
Exportações Brasileiras de Frutas (HS 08) para o Oriente Médio | Jan 2017 a Set 2020 | TEU
Entre as iniciativas que devem auxiliar brasileiros a se destacar neste mercado, está a aquisição do certificado halal. O selo comprova que um produto foi produzido seguindo preceitos muçulmanos e pode ser, por isso, consumido por eles. Em material divulgado, o gerente comercial da certificadora brasileira Cdial Halal, Omar Chahine, frisou que a certificação vem sendo cada vez mais exigida em países árabes e para além deles. “Além de ser reconhecida por atestar boas práticas de fabricação, segurança e de qualidade, a certificação halal tem sido solicitada, inclusive, por países que não são árabes e nem muçulmanos, como o Japão, China e Canadá. Antes, bastava ter a certificação do produto para ser exportado, mas hoje a maioria dos importadores estão exigindo o selo de qualidade halal em toda a cadeia produtiva”, disse Chahine.
Fonte: Anba
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