Exportação de milho começa janeiro de 2025 em queda, mas expectativas permanecem positivas

A Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgou nesta segunda-feira (13) os dados preliminares da exportação de milho brasileiro em janeiro de 2025. Até o momento, o volume embarcado de milho não moído (exceto milho doce) alcançou 1.322.877,4 toneladas, o que corresponde a 27,12% do total exportado no mesmo mês de 2024 (4.876.296,6 toneladas).

A média diária de embarques nos primeiros sete dias úteis do mês ficou em 188.982,5 toneladas, apresentando uma queda de 14,7% em relação à média diária de janeiro de 2024, que foi de 221.649,8 toneladas.

Apesar desse início mais fraco, o Analista de Inteligência de Mercado de Milho da StoneX, Raphael Bulascoschi, aponta para uma perspectiva otimista: “A esperança para o setor de exportação de milho em 2025 é o retorno mais forte da China como compradora do grão brasileiro, assim como ocorreu em 2023. Em 2024, o comércio foi mais morno, mas em 2023 a China importou mais de 16 milhões de toneladas do Brasil. Caso esse movimento se repita, os embarques podem ganhar novo impulso”.

O gráfico abaixo usa dados derivados do DataLiner sobre exportação de milho para comparar embarques brasileiros no período entre janeiro-novembro de 2021 e janeiro-novembro de 2024.

Exportações de milho | jan-nov 2021 vs. jan-nov 2024 | WTMT

Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração) 

Faturamento e preço

Em termos de receita, o Brasil arrecadou até agora US$ 287,564 milhões, frente a US$ 1,117 bilhão registrados ao longo de todo janeiro de 2024. Isso representa uma média diária de US$ 41,080 milhões, uma queda de 19,1% em relação à média diária de janeiro do ano passado (US$ 50,804 milhões).

O preço médio pago pela tonelada de milho brasileiro também apresentou recuo, de 5,2%. O valor caiu de US$ 229,20 em janeiro de 2024 para US$ 217,40 em janeiro de 2025.

Com o possível reaquecimento da demanda chinesa e ajustes nos preços internacionais, o mercado de exportação de milho brasileiro segue cauteloso, mas otimista para os próximos meses.

Fonte: Noticias Agrícolas 

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