
Exportações de carne suína brasileira crescem dois dígitos no primeiro trimestre de 2025
abr, 25, 2025 Postado porDenise VileraSemana202517
As exportações de carne suína do Brasil atingiram crescimento de dois dígitos, tanto no mês de março quanto em todo o primeiro trimestre de 2025. Isso foi alcançado antes mesmo que os efeitos das recentes políticas tarifárias dos EUA surtissem efeito.
Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os embarques aumentaram 26,6% em março de 2025 e 16,4% no acumulado de janeiro a março. Os números são baseados em dados oficiais do Ministério do Comércio Exterior (MCT).
O desempenho do início do ano corrobora a previsão da ABPA, divulgada em janeiro, de que o Brasil poderá registrar o terceiro aumento anual consecutivo nas exportações de carne suína. Em 2025, a estimativa é de que os embarques cresçam significativamente, atingindo 1,45 milhão de toneladas, o que representa um aumento de 7,4%.
Ricardo Santin, presidente da ABPA, afirmou: “Esses números confirmam a força do setor na diversificação de destinos, o que deve reforçar ainda mais as projeções positivas para 2025”.
Conquistas na exportação de carne suína em março
Em termos de volume, os embarques de março atingiram 116,3 mil toneladas, acima das 91,9 mil toneladas em março de 2024. As receitas de exportação cresceram ainda mais acentuadamente, totalizando US$ 278 milhões — um aumento de 44,2% em relação aos US$ 192,8 milhões registrados no ano anterior.
Embora os preços médios de exportação tenham caído um pouco (cerca de 17% desde os recordes de novembro), eles permanecem 20% acima dos níveis de 12 meses atrás.
Resultados das exportações de carne suína no 1º trimestre As exportações acumuladas do 1º trimestre somaram 336,8 mil toneladas, contra 289,4 mil toneladas no mesmo período de 2024. A receita atingiu US$ 789 milhões, um aumento de 32% em relação aos US$ 597,7 milhões auferidos no primeiro trimestre do ano passado.
Para onde foram as exportações de carne suína do Brasil?
As Filipinas permaneceram como o principal mercado em março, importando 27.000 toneladas – 85% a mais que no ano anterior. A China veio em seguida, com 14.100 toneladas (-27,3%), Hong Kong com 12.500 toneladas (+68,2%), Japão com 9.800 toneladas (+83,4%) e Chile com 8.400 toneladas (+12,7%). O México, um mercado recém-aberto, também se destacou, com 4.600 toneladas e ocupando o oitavo lugar entre os importadores.
Este mercado é particularmente interessante para os exportadores brasileiros devido à recente onda de tarifas anunciada pelos EUA, principal fornecedor de carne suína para o México. Santin concluiu: “Praticamente todos os mercados compradores registraram fortes aumentos em março, muitos com crescimento bem acima dos dois dígitos.”
Confira abaixo os dados de Exportação de carne suína. Os dados são do DataLiner:
Fonte: AgriMidia
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