Exportações de cerejas chilenas têm queda de 20% na temporada atual
jan, 15, 2024 Postado porGabriel MalheirosSemana202403
Mais de 300 mil toneladas foram movimentadas até o momento na temporada 2023-2024 de exportação de cerejas, uma cifra que revela uma contração de 20% em comparação com a campanha anterior, de acordo com Claudia Soler, diretora executiva do Comitê de Cerejas da associação Asoex.
Apesar disso, a executiva destacou que, no final de janeiro, a tendência de queda deve diminuir. “Estamos em uma temporada que está atrasada de 10 dias a 2 semanas, portanto, devemos esperar que essa queda vá diminuindo”, enfatizou.
Na primeira semana de janeiro, os porta-contêineres Wan Hai 516 e OOCL Memphis chegaram a Xangai, China, com um total de aproximadamente 770 recipientes carregados com cerejas do Chile, destinados ao mercado de Huizhan, conforme relatado pela Empack Limitada.
O gráfico abaixo mostra a evolução das exportações chilenas de cerejas em contêineres entre janeiro de 2019 e outubro de 2023. Os dados são do DataLiner.
Exportações de cereja do Chile | Jan 2019 – Out 2023 | TEU
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
Com isso, espera-se que as vendas reativem o comércio do produto chileno, que sofreu com as festividades de fim de ano. Além disso, foi observado que os preços se mantiveram “altos e estáveis”, variando entre 220 e 250 yuanes por caixa de 2,5 quilogramas (de $25.445 a $31.806), mas com baixo movimento, conforme consignado no relatório elaborado por Guillermo Pérez, Gerente de Categoria Pós-Colheita da Empack, em relação à primeira semana de 2024.
“Isso se deve principalmente aos problemas de qualidade da fruta e à expectativa pela chegada de três novos navios no meio da semana. Já na quinta-feira, 4 de janeiro, um total de 70 contêineres foram abertos no mercado, empurrando os preços para baixo de maneira significativa, mas permitindo uma venda mais fluida da fruta”, acrescentou a correspondência.
Nesta mesma linha, Claudia Soler informou que “estamos muito atentos à esta temporada, pois ela teve um início um pouco difícil devido às condições climáticas que afetaram nosso país e que de alguma forma impactaram a produção das variedades mais precoces e também atrasaram nossa colheita”.
“As semanas de pico foram a semana 51 e a semana 52, portanto, devemos esperar que os maiores volumes de exportação de cerejas cheguem principalmente à China a partir de 15 de janeiro, quando implementaremos com mais força as ações de nossa campanha de promoção, pois, embora já tenhamos iniciado nossa campanha, ainda não atingimos os maiores volumes, onde fazemos as maiores ativações no varejo, plataformas online, nos mercados de atacado, lojas especializadas e em várias outras áreas que cobrimos com nossas ações”, complementou.
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