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Exportações de dispositivos médicos ultrapassam US$ 1 bilhão em 2024
fev, 18, 2025 Postado porDenise VileraSemana202507
Entre as 125 empresas participantes do Brazilian Health Devices (BHD), projeto setorial da Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (ABIMO) em parceria com a ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos), as exportações somaram 154,5 milhões de dólares para 131 países, em 2024. Entre os principais destinos de exportação estão Estados Unidos, Argentina, México, Chile e Colômbia.
Entre as empresas exportadoras, mais de 81% tiveram aumento do volume de exportações no período. Além disso, 84 companhias começaram a exportar para novos mercados e 46 delas incluíram novos produtos no portfólio internacional.
Foram, ao todo, 210 tipos de dispositivos médicos exportados pelas associadas no período, sendo os principais artigos e aparelhos ortopédicos, instrumentos para odontologia, artigos e aparelhos de prótese, preparações contendo substâncias para fins terapêuticos, instrumentos para uso na medicina e cirurgia, e cimentos para obturação dentária.
A vertical de produtos médico-hospitalares do país continua sendo a mais representativa no volume de exportação. Com 68,54% do total, o segmento alcançou 804,89 milhões de dólares em 2024, refletindo crescimento de quase 32% com relação ao ano anterior. No período, a vertical de odontologia totalizou 135,97 milhões de dólares em exportações (+11,7%), as vendas externas de produtos para laboratório chegaram a 123,93 milhões de dólares (+ 15,10%) e aquelas voltadas ao segmento de reabilitação a 109,48 milhões de dólares (+7,01%).
Os dispositivos médicos mais exportados em 2024 foram válvulas cardíacas, equipamentos distribuidores e doseadores de líquidos, bolsas e sacos de plástico para uso médico, artigos e aparelhos ortopédicos e categutes esterilizados.
Em 2024, as exportações brasileiras de dispositivos médicos foram destinadas, majoritariamente, a países do continente americano, que consumiram 63,1% do total vendido pela indústria nacional. Entre principais compradores da região estão Estados Unidos, Argentina e México.
De qualquer forma, o produto brasileiro segue com espaço comercial em todo o mundo. Europeus responderam por 20,86% das aquisições do período, asiáticos por 14,25% e África e Oceania, juntos, consumiram 1,78% do total exportado. No ranking dos principais compradores do ano passado também se destacaram a Coreia do Sul e os Países Baixos.
Com o crescimento das exportações, mas, também das importações, a balança comercial do setor fechou 2024 com um déficit de pouco mais de 8 milhões de dólares. No período, o Brasil importou cerca de 5 bilhões de dólares em produtos para laboratório, o que representou mais da metade do volume total importado. Os produtos médico-hospitalares também tiveram um bom volume de importações: 38,93% do total.
Quem mais vende para o Brasil são os Estados Unidos, seguidos pela Alemanha, China, Irlanda e Suíça. Entre os itens importados estão produtos imunológicos para uso laboratorial, instrumentos e aparelhos para medicina e cirurgia, reagentes de diagnóstico laboratorial e sondas e cateteres.
Fonte: Veja Negócios
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