Exportações Peruanas Devem Alcançar US$ 15,55 Bilhões no 1T24

Projeções do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento do Comércio Exterior da Câmara de Comércio de Lima (Idexcam) indicam que as exportações peruanas estão prestes a atingir US$ 15,55 bilhões no primeiro trimestre de 2024, marcando um aumento de 2% em comparação com o mesmo período em 2023.

Esse crescimento é impulsionado principalmente pelo robusto desempenho das vendas para os Estados Unidos, que serve como principal destino para as exportações não tradicionais do Peru, e pela tendência de alta nos preços de minerais-chave como o cobre.

Espera-se que os Estados Unidos vejam um crescimento de 1,5% em 2024, representando um aumento de 0,7 ponto percentual em relação ao último trimestre de 2023.

“A recuperação do PIB real pode ser atribuída ao desempenho favorável da economia dos EUA em 2023, caracterizada por uma diminuição gradual da inflação de 4,3% em 2023 para 2,7% em 2024, juntamente com baixas taxas de desemprego e aumento da produtividade. Esses fatores são estimados para impulsionar a atividade comercial externa”, explicou Óscar Quiñones, chefe do Idexcam.

Apesar da desaceleração esperada no crescimento econômico da China em 2024 devido à crise imobiliária, os preços do cobre devem permanecer altos ao longo do ano devido aos investimentos chineses em países da Ásia-Pacífico como Vietnã, Indonésia e Malásia.

No setor tradicional, que deve crescer 1,9% no primeiro trimestre, as exportações de mineração estão projetadas para aumentar 4%, alcançando US$ 8,9 milhões, impulsionadas pelo esperado aumento nos preços do cobre.

Para o setor não tradicional, o Idexcam estima um valor de exportação de US$ 4,661 bilhões, refletindo um aumento de 1,54% em comparação com o mesmo período do ano passado. Esse crescimento é impulsionado pelos sub-setores de agricultura, têxteis e vestuário, e pesca.

Na agricultura tradicional, espera-se um crescimento de 5%, apoiado pela economia dos EUA, enquanto o setor têxtil e de vestuário deve crescer 3%, impulsionado pela demanda sustentada nos mercados internacionais.

Fonte: Cámara de Comercio de Lima

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