Exportações uruguaias de bens alcançaram US$ 12,845 bilhões no ano passado
jan, 13, 2025 Postado porDenise VileraSemana202503
Um estudo divulgado na última quinta-feira em Montevidéu pelo Instituto Uruguay XXI mostrou que as exportações de bens do Uruguai atingiram US$ 12,845 bilhões em 2024, representando um aumento de 13% em relação a 2023. Esse crescimento foi impulsionado principalmente pelas exportações de celulose e pela recuperação das remessas de soja após a seca do ano anterior.
Em 2024, um total de 1.311 empresas exportaram bens, gerando cerca de 64.000 empregos diretos em setores-chave como indústria, agricultura e pecuária. Foram exportados 789 itens tarifários para 172 destinos, segundo o Relatório de Comércio Exterior.
Os principais produtos exportados foram celulose, carne bovina, soja, laticínios e concentrados de bebidas, com a celulose e a soja liderando os volumes exportados. Por outro lado, canola, carinata, arroz e malte apresentaram quedas nos números de 2024. No caso da soja, as vendas externas totalizaram US$ 1,199 bilhão, com um aumento significativo das exportações para a China e a Argentina, que quadruplicaram e sextuplicaram, respectivamente. Embora o preço internacional tenha caído 18%, o volume exportado cresceu 259%.
Esses foram os produtos mais exportados em contêineres entre janeiro e novembro de 2024, segundo dados do Uruguai da DataLiner.
Principais Exportações em Contêineres | Uruguai | 2024 | TEUs
Fonte: DataLiner (clique aqui para solicitar uma demonstração)
A celulose superou a carne bovina como principal produto de exportação, graças ao aumento tanto do preço quanto do volume exportado, impulsionado pela planta da UPM Paso de los Toros, além de uma leve queda nas exportações de carne bovina. A celulose respondeu por 20% do total exportado (US$ 2,545 bilhões). A carne bovina ficou em segundo lugar, com uma participação de 16%, seguida pela soja com 9%, laticínios e concentrados de bebidas, ambos com 6%. Arroz e veículos representaram 4% cada, enquanto subprodutos de carne e madeira ficaram empatados com 3%.
O principal destino das exportações foi a China, com 24% das vendas, seguida pelo Brasil (18%), União Europeia (14%), Estados Unidos (9%) e Argentina (5%).
As importações de bens, excluindo petróleo, derivados e energia, somaram US$ 10,875 bilhões em 2024, um aumento de 2,1% em relação a 2023. Os bens de consumo representaram uma grande parte desse desempenho.
De acordo com o Uruguay XXI, 2025 será um bom ano para o setor agrícola em termos de produção, com boas safras e a reposição dos estoques pecuários. No entanto, não se espera que 2025 alcance o desempenho de 2024, com uma leve redução nas exportações das principais culturas, embora carne e laticínios devam crescer devido à recuperação do rebanho.
No caso das exportações de celulose, ainda há espaço para crescimento, uma vez que a terceira planta industrial ainda não opera em plena capacidade. Segundo o Escritório de Planejamento e Políticas Agropecuárias (Opypa) do Ministério da Agricultura, as exportações agroindustriais devem cair cerca de 3% este ano.
O Brasil comprou US$ 290 milhões em laticínios, significativamente menos que em 2023 (US$ 403 milhões), enquanto a Argélia gastou US$ 219 milhões, um aumento de 80% em relação ao ano anterior. Dos laticínios exportados em 2024, o leite em pó representou 76%, queijos em todas as variedades 13% e manteiga 9%.
“Veículos e trigo foram outros produtos que se destacaram, com crescimentos de 36% e 43%, respectivamente. Os veículos ficaram na sétima posição no ranking de exportação, enquanto o trigo alcançou a décima. Em contraste, canola, arroz e malte tiveram os impactos negativos mais significativos no ano,” acrescentou o relatório.
Fonte: MercoPress
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