FAO prevê queda na produção de cereais em 2022/23, a primeira em quatro anos
jun, 03, 2022 Postado porGabriel MalheirosSemana202222
As primeiras perspectivas da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) para a produção global de cereais em 2022/23 apontam para uma queda, a primeira em quatro anos. A estimativa é de 2,78 bilhões de toneladas, uma redução de 16 milhões de toneladas ante ao recorde de 2021/22.
O maior declínio está previsto para o milho, seguido pelo trigo e arroz, enquanto a produção de cevada e sorgo provavelmente aumentará.
As previsões são baseadas nas condições das lavouras já no solo e nas intenções de plantio das que ainda serão semeadas.
A utilização mundial de cereais também deverá diminuir marginalmente em 2022/23, cerca de 0,1% ante 2021/22, para 2,79 bilhões de toneladas, marcando a primeira contração em 20 anos.
“O declínio decorre principalmente das diminuições previstas no uso alimentar de trigo, grãos forrageiros e arroz”, diz o texto.
O comércio mundial de cereais deverá cair 2,6% em relação ao nível de 2021/22, para 463 milhões de toneladas, a primeira baixa em três anos, mesmo com as perspectivas para o comércio internacional de arroz positivas.
As novas previsões apontam para uma queda nos estoques, resultando em uma diminuição da relação estoque/uso mundial de cereais para 29,6% em 2022/23, de 30,5% em 2021/22. Esse novo nível seria o mais baixo em nove anos, mas ainda bem acima da mínima de 21,4% registrada em 2007/08.
“Espera-se que uma redução nos estoques de milho lidere o declínio, enquanto os estoques de trigo devem aumentar”, diz a FAO.
Fonte: Valor Econômico
Para ler o artigo original completo, acesse:
-
Grãos
set, 28, 2021
0
Exportação de soja dos EUA atinge máxima de 6 meses com aumento de cargas após Ida
-
Grãos
out, 20, 2022
0
Brasil rouba vendas de soja dos EUA em plena colheita americana
-
Economia
ago, 04, 2022
0
Camex reduz alíquotas sobre glifosato e outros insumos
-
Portos e Terminais
jan, 04, 2021
0
Porto do Itaqui fecha 2020 acima da marca histórica