
Fluxo de contêineres de árabes ao Brasil é subaproveitado
jul, 07, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202128
Após as exportações brasileiras serem enviadas aos países árabes, o fluxo inverso dos contêineres não tem sido bem aproveitado, apontou Jean Stoll, diretor global de proteínas e laticínios da A.P. Moller-Maersk. O executivo participou do webinar ‘Logística e transporte entre Brasil e Países Árabes: Oportunidades, obstáculos e o papel da rota marítima do canal de Suez’, no último dia 06 de julho. O evento foi promovido pela Câmara de Comércio Árabe Brasileira.
Para Stoll, especialmente quando se fala dos contêineres refrigerados, os chamados reefers, a logística de volta o Brasil deixa espaço para importação com custos reduzidos. “O que carregamos para o Oriente Médio, somando Brasil e Argentina, são cerca de 1300 contêineres reefers de 40 pés por semana, levando [carne de] frango e carne bovina”, detalhou. Só no caso A.P. Moller-Maersk, o diretor afirma que os embarques são de 90 contêineres por semana, e deste total, apenas 7% retorna cheio. Entre os produtos que voltam, há sardinhas de Omã e Marrocos, por exemplo.
Para elevar o recebimento de produtos de fora, terminais nacionais são essenciais. “Nós funcionamos como autoridade portuária e todos os parceiros têm vários tipos de exportação. Somos porta de entrada para estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo”, pontuou Maartje Driessens, gerente Geral de Parcerias Estratégicas do Porto do Açu.
No fortalecimento dessa infraestrutura brasileira, que avança para receber mais produtos importados, há oportunidade para os próprios árabes. É o que vê Cornelis Hulst, vice-presidente de Operações do Porto do Pecém, que recebe investimento governamental e privado. “Obviamente o objetivo é atrair grandes industrias pra produzir conosco, mas isso nos exige serviços velozes, manutenção, tecnologia da informação e essas todas são oportunidades para países árabes que já têm experiência em investir em empresas que fazem isso. Não estamos falando apenas de comércio e bens, mas sim de comércio em expertise”, afirmou Hulst.
Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil Árabe
Para ler a matéria original completa acesse o link:
https://anba.com.br/fluxo-de-conteineres-de-arabes-ao-brasil-e-subaproveitado/
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