Governador assina contrato para segunda etapa da dragagem do canal de acesso ao Porto do Rio Grande
out, 27, 2023 Postado porGabriel MalheirosSemana202343
O objetivo da obra é manter a eficiência do calado operacional e assim trazer segurança às operações de entrada e saída de navios na área do complexo portuário rio-grandino.
De acordo com a Diretoria de Infraestrutura da Empresa Pública, serão contempladas com essa obra as áreas dos canais externo, interno e do Porto Novo. A estimativa é de retirar 2,7 milhões de metros cúbicos de sedimentos, com o uso de equipamentos modernos e em aproximadamente 80 dias de trabalho.
O diretor de infraestrutura da Portos RS, Lucas Meurer, disse que “o principal objetivo desta obra é, além de aumentar o calado operacional para permitir que embarcações maiores possam cada vez mais utilizar Rio Grande como uma rota frequente, é também mostrar ao mercado que a cidade tem planos de se tornar o principal hub do Conesul para o recebimento de navios de contêineres”.
O contrato entre a Autoridade Portuária e a empresa Van Oord Serviços de Operações Marítimas, vencedora da licitação, foi assinado nesta quinta-feira (26), em cerimônia que contou com a presença do governador do estado, Eduardo Leite, secretário de Logística e Transportes Juvir Costella, Ernani Polo secretário de Desenvolvimento econômico e Danielle Calazans secretária de Planejamento, Governança e Gestão.
A atividade está orçada em R$ 94,5 milhões e é considerada essencial para as operações do Porto do Rio Grande, cuja realização está prevista na Licença de Operação do cais público rio-grandino.
É a dragagem que permite a navegabilidade do canal, fazendo com que não existam obstáculos capazes de causar danos às embarcações, como encalhes, por exemplo. A realização do processo de forma anual tem como benefício a redução do volume de sedimentos e a diminuição do tempo de obra. Além disso, o canal dragado garante competitividade ao Porto do Rio Grande e fortalece o sistema hidroportuário como um todo, a partir do aumento das movimentações.
A quantidade de material que será retirada foi estabelecida por meio de uma batimetria prévia que auxiliou no planejamento da obra. Já durante sua realização, o sedimento dragado será descartado em área licenciada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com o monitoramento desse sedimento sendo feito pelo sistema SiMCosta.
Toda obra com essa finalidade é autorizada pela autoridade ambiental competente, nesse caso o Ibama, e precedida de um processo documental denominado Plano de Dragagem. Já os ciclos de dragagem, que consistem na sucção do material e o descarte, serão acompanhados por técnicos ambientais da Portos RS, do Ibama e da Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
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