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Governo concede duas áreas do pré-sal por R$ 11 bilhões
dez, 20, 2021 Postado porSylvia SchandertSemana202149
Em leilão com pouca disputa, o governo concedeu, no último dia 17, duas áreas para exploração e produção de petróleo no pré-sal. A concorrência rendeu uma arrecadação de R$ 11 bilhões e deve gerar investimentos de R$ 204 bilhões.
O leilão é considerado pelo mercado a última grande oferta de blocos para exploração e produção de petróleo do país, diante do fim do estoque de áreas de elevado potencial no litoral brasileiro e de pressões crescentes pela transição energética.
Chamados Sépia e Atapu, os blocos concedidos já haviam sido oferecidos ao mercado em leilão realizado em 2019, mas não atraíram o interesse das petroleiras. Para esta segunda tentativa, o valor dos bônus de assinatura foi reduzido em 70%.
“Privilegiamos o investimento, o retorno à sociedade, em vez dos bônus de assinatura”, disse após a concorrência o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, calculando que as atividades nos blocos vão render R$ 300 bilhões em receita tributária durante sua vida útil.
Das 11 empresas habilitadas, cinco participaram da concorrência. Nos leilões do pré-sal, o bônus de assinatura é fixo e vence a concorrência a empresa ou consórcio que se compromete a entregar a maior parcela da produção ao governo.
Houve disputa apenas pela área de Sépia, a mais cara delas: um consórcio formado por Total (França), Petronas (Malásia) e Qatar Petroleum (Catar) derrotou a Petrobras. A estatal, porém, exerceu seu direito de preferência previsto em lei e decidiu participar do consórcio vencedor.
As empresas pagarão bônus de R$ 7 bilhões e se comprometeram a dar à União 37,43% da produção de petróleo do campo, após desconto dos custos. O valor representa um ágio de 149,20% em relação o mínimo estabelecido.
O bloco de Atapu foi arrematado por um consórcio formado por Petrobras, Shell (Inglaterra) e Total, que pagará bônus de assinatura de R$ 4 bilhões e se comprometeu a entregar à União 31,68% da produção, ágio de 437,86%. O grupo foi o único a apresentar proposta pela área.
Fonte: Folha de S.Paulo
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